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Mercados em NY devem abrir perto da estabilidade

Às 12h15 (pelo horário de Brasília), o índice Dow Jones futuro subia 0,06%, o Nasdaq avançava 0,25% e o S&P 500 tinha alta de 0,21%

Bolsa de Nova York: na quinta-feira (15), o Dow Jones registrou sua terceira sessão consecutiva de queda, fechando no menor nível em cinco meses (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 12h30.

Nova York - As bolsas de Nova York devem abrir sem direção clara nesta sexta-feira, em meio ao início das negociações para evitar o chamado "abismo fiscal" e após a queda na produção industrial dos Estados Unidos em outubro. Às 12h15 (pelo horário de Brasília), o índice Dow Jones futuro subia 0,06%, o Nasdaq avançava 0,25% e o S&P 500 tinha alta de 0,21%. Na quinta-feira (15), o Dow Jones registrou sua terceira sessão consecutiva de queda, fechando no menor nível em cinco meses.

O presidente dos EUA, Barack Obama, deve iniciar as negociações com os líderes do Congresso, nesta sexta-feira, para tentar evitar o "abismo fiscal", uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos programa para entrar em vigor em janeiro do ano que vem se não houver acordo para evitá-la. Segundo projeções do próprio governo, essa consolidação fiscal abrupta levaria a economia norte-americana a entrar em recessão.

A produção industrial nos EUA caiu 0,4% em outubro ante setembro, segundo informou nesta sexta-feira o Federal Reserve. O resultado contrariou as previsões dos analistas ouvidos pela Dow Jones, que esperavam aumento de 0,2%. Na comparação com outubro do ano passado, a produção subiu 1,7%.

A escalada da violência no Oriente Médio também começa a afetar os mercados financeiros, fazendo os investidores buscarem proteção em ativos mais seguros. Militantes palestinos tentaram novamente nesta sexta-feira atacar a cidade de Tel Aviv, em Israel, e o país afirma que está pronto para responder com um ataque por terra à Faixa de Gaza.


Enquanto isso, o primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, dissolveu nesta sexta-feira formalmente a Câmara Baixa do Parlamento, dando início assim ao período de quatro semanas de campanha antes das eleições. Separadamente, o ministro das Finanças japonês, Koriki Jojima, disse que Noda instruiu seu gabinete a elaborar um pacote de medidas de estímulo fiscal até 30 de novembro.

No noticiário corporativo, as ações da Dell perdiam 1,46%, após a fabricante de computadores divulgar na noite de ontem seu balanço do terceiro trimestre fiscal. No período encerrado em 2 de novembro a companhia teve lucro líquido de US$ 475 milhões (US$ 0,27 por ação), ante o lucro do mesmo intervalo do ano passado, de US$ 893 milhões (US$ 0,49 por ação). A receita recuou 11%, para US$ 13,72 bilhões. Analistas ouvidos pela Thomson Reuters esperavam lucro de US$ 0,40 por ação.

Já os papéis da Gap subiam 4,78%. A varejista do setor de vestuário divulgou na noite de quinta-feira um balanço melhor do que o esperado para o terceiro trimestre e elevou sua projeção de lucro para o acumulado do ano. As informações são da Dow Jones.

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Nova York - As bolsas de Nova York devem abrir sem direção clara nesta sexta-feira, em meio ao início das negociações para evitar o chamado "abismo fiscal" e após a queda na produção industrial dos Estados Unidos em outubro. Às 12h15 (pelo horário de Brasília), o índice Dow Jones futuro subia 0,06%, o Nasdaq avançava 0,25% e o S&P 500 tinha alta de 0,21%. Na quinta-feira (15), o Dow Jones registrou sua terceira sessão consecutiva de queda, fechando no menor nível em cinco meses.

O presidente dos EUA, Barack Obama, deve iniciar as negociações com os líderes do Congresso, nesta sexta-feira, para tentar evitar o "abismo fiscal", uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos programa para entrar em vigor em janeiro do ano que vem se não houver acordo para evitá-la. Segundo projeções do próprio governo, essa consolidação fiscal abrupta levaria a economia norte-americana a entrar em recessão.

A produção industrial nos EUA caiu 0,4% em outubro ante setembro, segundo informou nesta sexta-feira o Federal Reserve. O resultado contrariou as previsões dos analistas ouvidos pela Dow Jones, que esperavam aumento de 0,2%. Na comparação com outubro do ano passado, a produção subiu 1,7%.

A escalada da violência no Oriente Médio também começa a afetar os mercados financeiros, fazendo os investidores buscarem proteção em ativos mais seguros. Militantes palestinos tentaram novamente nesta sexta-feira atacar a cidade de Tel Aviv, em Israel, e o país afirma que está pronto para responder com um ataque por terra à Faixa de Gaza.


Enquanto isso, o primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, dissolveu nesta sexta-feira formalmente a Câmara Baixa do Parlamento, dando início assim ao período de quatro semanas de campanha antes das eleições. Separadamente, o ministro das Finanças japonês, Koriki Jojima, disse que Noda instruiu seu gabinete a elaborar um pacote de medidas de estímulo fiscal até 30 de novembro.

No noticiário corporativo, as ações da Dell perdiam 1,46%, após a fabricante de computadores divulgar na noite de ontem seu balanço do terceiro trimestre fiscal. No período encerrado em 2 de novembro a companhia teve lucro líquido de US$ 475 milhões (US$ 0,27 por ação), ante o lucro do mesmo intervalo do ano passado, de US$ 893 milhões (US$ 0,49 por ação). A receita recuou 11%, para US$ 13,72 bilhões. Analistas ouvidos pela Thomson Reuters esperavam lucro de US$ 0,40 por ação.

Já os papéis da Gap subiam 4,78%. A varejista do setor de vestuário divulgou na noite de quinta-feira um balanço melhor do que o esperado para o terceiro trimestre e elevou sua projeção de lucro para o acumulado do ano. As informações são da Dow Jones.

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