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Mercados domésticos sobem em última sessão do mês

São Paulo - Os ativos financeiros domésticos voltaram a se valorizar nesta sexta-feira, acompanhando o otimismo no exterior em meio à safra de balanços corporativos nos Estados Unidos. A recuperação de papéis ligados a setores de consumo e imobiliário levantou a Bovespa nesta sessão. Ao longo do mês, contudo, a bolsa claramente descolou de seus […]

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2011 às 18h16.

São Paulo - Os ativos financeiros domésticos voltaram a se valorizar nesta sexta-feira, acompanhando o otimismo no exterior em meio à safra de balanços corporativos nos Estados Unidos.

A recuperação de papéis ligados a setores de consumo e imobiliário levantou a Bovespa nesta sessão. Ao longo do mês, contudo, a bolsa claramente descolou de seus pares norte-americanos.

Segundo profissionais, o aperto na política monetária local pressionou o mercado em abril e perspectivas de novas altas na Selic devem continuar no radar de investidores em maio.

Dentre as empresas que divulgaram balanços, a Oi teve um prejuízo líquido de 395 milhões de reais no primeiro trimestre, numa reversão do resultado positivo de 518 milhões obtido em igual período de 2010.

Ajustes de posições favoreceram a queda do dólar frente ao real, movimento corroborado pela fraqueza da moeda no exterior.

No acumulado de abril, a divisa norte-americana caiu 3,56 por cento, maior baixa em sete meses.

A agenda local, relativamente mais fraca, reservou a queda de 1,1 por cento na confiança do consumidor industrial em abril, ao menor patamar desde novembro de 2009. Também o superávit primário brasileiro foi de 13,6 bilhões de reais em março, melhor resultado para o mês da série iniciada em 2001, informou o Banco Central [ID:nN29105171] [ID:nN29286142].

Investidores internacionais continuaram otimistas na última sessão de abril, comprando ações e levando os índices Dow Jones e Nasdaq à melhor performance mensal do ano. A Caterpillar foi o destaque positivo, após divulgar forte crescimento no lucro trimestral. Na ponta negativa estiveram as ações da Microsoft , após a empresa divulgar queda nas vendas trimestrais do Windows.

Na segunda-feira, os mercados domésticos vão repercutir o relatório Focus do Banco Central para verificar as expectativas de inflação após a ata da última reunião do Copom, que elevou a Selic a 12 por cento ao ano.

Veja a variação dos principais mercados nesta sexta-feira: CÂMBIO O dólar terminou a 1,573 real, em queda de 0,63 por cento frente ao fechamento anterior. No acumulado do mês, a moeda registrou queda de 3,56 por cento.

BOVESPA <.BVSP> O Ibovespa subiu 0,7 por cento, para 66.132 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 6,34 bilhões de reais. Em abril, o índice recuou 3,6 por cento.

ADRs BRASILEIROS <.BR20> O índice dos principais ADRs brasileiros subiu 0,95 por cento, a 37.948 pontos.

JUROS <0#2DIJ:> No call das 16h, o DI janeiro de 2012 apontava 12,32 por cento ao ano, ante 12,33 por cento no ajuste anterior.

EURO A moeda comum europeia era cotada a 1,4804 dólar, ante 1,4822 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía a 135,375 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,287 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ> O risco Brasil cedia 7 pontos, para 168 pontos-básicos. O EMBI+ subia 7 pontos, a 274 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones <.DJI> avançou 0,37 por cento, a 12.810 pontos; o S&P 500 <.SPX> ganhou 0,23 por cento, a 1.363 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> teve oscilação positiva de 0,04 por cento, a 2.873 pontos.

Em abril, o Dow subiu 4 por cento, o S&P 500 ganhou 2,8 por cento e o Nasdaq avançou 3,3 por cento.

PETRÓLEO Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo subiu 1,07 dólar, ou 0,95 por cento, a 113,93 dólares por barril. Em abril, a alta acumulada foi de 6,8 por cento.

TREASURIES DE 10 ANOS O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 3,2881 por cento ante 3,312 por cento no fechamento anterior.

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