Mercados globais adotam otimismo à espera de medidas na Europa
São Paulo - Bolsas, commodities e euro em alta marcavam o início da semana no mercado financeiro global, com investidores na expectativa do anúncio de novas medidas na Europa a fim de resolver a crise na região. O FMI negou a existência de discussões sobre um plano de ajuda à Itália, conforme havia publicado um […]
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2011 às 07h15.
São Paulo - Bolsas, commodities e euro em alta marcavam o início da semana no mercado financeiro global, com investidores na expectativa do anúncio de novas medidas na Europa a fim de resolver a crise na região. O FMI negou a existência de discussões sobre um plano de ajuda à Itália, conforme havia publicado um jornal italiano, mas autoridades da região afirmaram que Alemanha e França estão explorando métodos radicais para garantir uma rápida integração fiscal na zona do euro.
O plano original da Alemanha era incluir todos os 27 países a bordo, mas as autoridades estão olhando alternativas como um acordo apenas entre os países da zona euro ou um contrato em separado fora do tratado da Uniao Europeia, que poderia envolver um núcleo de cerca de 8 a 10 países da zona do euro.
Em relação à Itália, o Fundo Monetário Internacional (FMI) informou que não está discutindo um plano de financiamento com autoridades italianas, esfriando especulações após reportagem do jornal italiano La Stampa, que informava que o Fundo estava preparando um pacote de ajuda para a Itália. Em resposta a consultas da mídia, um porta-voz do FMI disse: "não há discussões com as autoridades italianas sobre um programa de financiamento do FMI".
Uma reunião entre os ministros de Finanças dos países que adotam o euro agendada para terça-feira também sustentava o clima de expectativa. No encontro, serão detalhadas as regras do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF), que já estão prontas para serem aprovadas, conforme documento obtido pela Reuters. [ID:nB283497] Mas uma sombra ainda paira sobre o velho continente, com novo alerta sobre os ratings da região, desta vez da Moody's, após a S&P ter reduzido a nota da Bélgica na sexta-feira. A Moody's alertou que a rápida escalada da crise de de dívida soberana e bancária na zona do euro ameaça a posição de crédito de todos os ratings de créditos dos governo europeus. "Enquanto o cenário central da Moody's continua a considerar que a área do euro será preservada sem mais inadimplência generalizada, mesmo este cenário 'positivo' tem implicações muito negativa de rating no período interino", disse a agência em um relatório.
Às 7h50, o europeu FTSEurofirst 300 subia 2,49 por cento, enquanto o futuro do S&P 500 avançava 2,72 por cento --31,40 pontos. Dados sobre as vendas de varejo na abertura da temporada das compras natalinas nos Estados Unidos corroboravam o viés positivo.
Os varejistas dos EUA acumularam um recorde de US$ 52,4 bilhões em vendas no fim de semana de Ação de Graças/Black Friday, um salto de 16,4% frente a um ano atrás, informou a Federação Nacional do Varejo do país. Um dos vencedores deste início tradicional da temporada de compras natalinas foi o Best Buy.
O MSCI para ações globais aumentava 1,36 por cento e para emergentes, 1,94 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão verificava acréscimo de 2,68 por cento, em sessão na qual o Nikkei fechou em alta de 1,56 por cento em Tóquio e o índice da bolsa de Xangai ganhou 0,12 por cento.
Entre as moedas, o euro era cotado a 1,3363 dólar, ante 1,3233 dólar na sexta-feira, o que influenciava a queda de 0,92 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais. Em relação à moeda japonesa, o dólar era negociado a 77,69 ienes, ante 77,73 ienes na última sessão.
No segmento de commodities, o petróleo do tipo Brent apreciava-se 2,28 por cento, a 108,83 dólares, em Londres, enquanto o barril transacionado nas operações eletrônicas em Nova York subia 3,24 por cento, a 99,91 dólares.
Veja como ficaram os principais mercados na sexta-feira:
CÂMBIO - O dólar caiu 0,30 por cento, a 1,8864 real.
BOVESPA - O Ibovespa recou 0,70 por cento, para 54.894 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 3,99 bilhões de reais.
ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros recuou 0,80 por cento, a 26.906 pontos.
JUROS - O DI janeiro de 2012 subiu a 10,922 por cento ao ano ante 10,858 por cento no ajuste anterior.
EURO - A moeda comum europeia foi cotada a 1,3318 dólar, ante 1,3348 dólar no fechamento anterior.
GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 130,563 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,355 por cento ao ano.
RISCO-PAÍS - O risco Brasil caía 7 pontos, para 241 pontos-básicos. O EMBI+ recuava 5 pontos, a 398 pontos-básicos.
BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones <.DJI> recuou 0,23 por cento, a 11.231 pontos, o S&P 500 <.SPX> caiu 0,27 por cento, a 1.158 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,75 por cento, aos 2.441 pontos.
PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto subiu 0,60 dólares, ou 0,62 por cento, a 96,77 dólares por barril.
TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caiu, oferecendo rendimento de 1,9653 por cento ante 1,888 por cento no fechamento anterior.
São Paulo - Bolsas, commodities e euro em alta marcavam o início da semana no mercado financeiro global, com investidores na expectativa do anúncio de novas medidas na Europa a fim de resolver a crise na região. O FMI negou a existência de discussões sobre um plano de ajuda à Itália, conforme havia publicado um jornal italiano, mas autoridades da região afirmaram que Alemanha e França estão explorando métodos radicais para garantir uma rápida integração fiscal na zona do euro.
O plano original da Alemanha era incluir todos os 27 países a bordo, mas as autoridades estão olhando alternativas como um acordo apenas entre os países da zona euro ou um contrato em separado fora do tratado da Uniao Europeia, que poderia envolver um núcleo de cerca de 8 a 10 países da zona do euro.
Em relação à Itália, o Fundo Monetário Internacional (FMI) informou que não está discutindo um plano de financiamento com autoridades italianas, esfriando especulações após reportagem do jornal italiano La Stampa, que informava que o Fundo estava preparando um pacote de ajuda para a Itália. Em resposta a consultas da mídia, um porta-voz do FMI disse: "não há discussões com as autoridades italianas sobre um programa de financiamento do FMI".
Uma reunião entre os ministros de Finanças dos países que adotam o euro agendada para terça-feira também sustentava o clima de expectativa. No encontro, serão detalhadas as regras do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF), que já estão prontas para serem aprovadas, conforme documento obtido pela Reuters. [ID:nB283497] Mas uma sombra ainda paira sobre o velho continente, com novo alerta sobre os ratings da região, desta vez da Moody's, após a S&P ter reduzido a nota da Bélgica na sexta-feira. A Moody's alertou que a rápida escalada da crise de de dívida soberana e bancária na zona do euro ameaça a posição de crédito de todos os ratings de créditos dos governo europeus. "Enquanto o cenário central da Moody's continua a considerar que a área do euro será preservada sem mais inadimplência generalizada, mesmo este cenário 'positivo' tem implicações muito negativa de rating no período interino", disse a agência em um relatório.
Às 7h50, o europeu FTSEurofirst 300 subia 2,49 por cento, enquanto o futuro do S&P 500 avançava 2,72 por cento --31,40 pontos. Dados sobre as vendas de varejo na abertura da temporada das compras natalinas nos Estados Unidos corroboravam o viés positivo.
Os varejistas dos EUA acumularam um recorde de US$ 52,4 bilhões em vendas no fim de semana de Ação de Graças/Black Friday, um salto de 16,4% frente a um ano atrás, informou a Federação Nacional do Varejo do país. Um dos vencedores deste início tradicional da temporada de compras natalinas foi o Best Buy.
O MSCI para ações globais aumentava 1,36 por cento e para emergentes, 1,94 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão verificava acréscimo de 2,68 por cento, em sessão na qual o Nikkei fechou em alta de 1,56 por cento em Tóquio e o índice da bolsa de Xangai ganhou 0,12 por cento.
Entre as moedas, o euro era cotado a 1,3363 dólar, ante 1,3233 dólar na sexta-feira, o que influenciava a queda de 0,92 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais. Em relação à moeda japonesa, o dólar era negociado a 77,69 ienes, ante 77,73 ienes na última sessão.
No segmento de commodities, o petróleo do tipo Brent apreciava-se 2,28 por cento, a 108,83 dólares, em Londres, enquanto o barril transacionado nas operações eletrônicas em Nova York subia 3,24 por cento, a 99,91 dólares.
Veja como ficaram os principais mercados na sexta-feira:
CÂMBIO - O dólar caiu 0,30 por cento, a 1,8864 real.
BOVESPA - O Ibovespa recou 0,70 por cento, para 54.894 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 3,99 bilhões de reais.
ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros recuou 0,80 por cento, a 26.906 pontos.
JUROS - O DI janeiro de 2012 subiu a 10,922 por cento ao ano ante 10,858 por cento no ajuste anterior.
EURO - A moeda comum europeia foi cotada a 1,3318 dólar, ante 1,3348 dólar no fechamento anterior.
GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 130,563 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,355 por cento ao ano.
RISCO-PAÍS - O risco Brasil caía 7 pontos, para 241 pontos-básicos. O EMBI+ recuava 5 pontos, a 398 pontos-básicos.
BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones <.DJI> recuou 0,23 por cento, a 11.231 pontos, o S&P 500 <.SPX> caiu 0,27 por cento, a 1.158 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,75 por cento, aos 2.441 pontos.
PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto subiu 0,60 dólares, ou 0,62 por cento, a 96,77 dólares por barril.
TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caiu, oferecendo rendimento de 1,9653 por cento ante 1,888 por cento no fechamento anterior.