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Teremos um prêmio com a venda da fatia da Petra, diz HRT

Presidente afirma que empresa irá ganhar 50% do que exceder o preço da opção de venda e que a proposta de US$ 1,05 bilhão da TNK-BP deve ser entendida como mínima

Márcio Mello antecipou que o CEO da TNK-BP vem ao Brasil na próxima terça-feira para uma reunião com a HRT e a Petra (Eduardo Monteiro/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2011 às 17h06.

São Paulo – A HRT ( HRTP3 ) irá embolsar 50% do valor a ser proposto pelos blocos da Petra na bacia do Solimões que exceder ao 1,288 bilhão de reais que consta no contrato que exige a venda da fatia à empresa, caso a Petra se negue a vender a participação para um terceiro.

Desta forma, a HRT já receberia aproximadamente 200 milhões de reais com a proposta de 1,05 bilhão de dólares apresentada pela russa TNK-BP nesta semana. “Qualquer valor acima do 1,288 bi de reais, que faz parte do nosso acordo, fica 50% para gente e 50% para a Petra”, disse Márcio Mello, presidente da HRT em entrevista para EXAME.com.

Ele explica que o valor ainda pode ser revisado para cima. “É lógico que o preço vai ser superior ao colocado. Pode ser visto como um preço mínimo”, ressalta Mello. Ele reforçou ainda que o relacionamento com a Petra continua bom, apesar da decisão da HRT de exercer o direito de exigir a venda da participação do bloco.

“Vamos respeitar todos os direitos contratuais. É um entendimento amigável apesar de termos exercido a opção. Foi uma atitude de business pelo compromisso com os investidores e o nosso conselho. As negociações seguem amigáveis”, diz. Ele antecipou que o CEO da TNK-BP vem ao Brasil na próxima terça-feira para uma reunião com a HRT e a Petra.

Mello lembra que a TNK-BP pode ainda fechar o negócio com uma nova engenharia, que atrelaria o valor a ser pago pelo grau de sucesso das perfurações dos poços na região. Uma nova proposta de preço pode ser apresentada em aproximadamente duas semanas e a negociação completa pode ser fechado entre dois a três meses.

Lock-up

O executivo esclareceu ainda que, ao contrário do especulado no mercado, o fim do período de lock-up dos investidores que realizaram o private placement na companhia antes do IPO não deve trazer mais 2,2 milhões de ações ao mercado, mas apenas 660 mil papéis.

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Desta forma, a HRT já receberia aproximadamente 200 milhões de reais com a proposta de 1,05 bilhão de dólares apresentada pela russa TNK-BP nesta semana. “Qualquer valor acima do 1,288 bi de reais, que faz parte do nosso acordo, fica 50% para gente e 50% para a Petra”, disse Márcio Mello, presidente da HRT em entrevista para EXAME.com.

Ele explica que o valor ainda pode ser revisado para cima. “É lógico que o preço vai ser superior ao colocado. Pode ser visto como um preço mínimo”, ressalta Mello. Ele reforçou ainda que o relacionamento com a Petra continua bom, apesar da decisão da HRT de exercer o direito de exigir a venda da participação do bloco.

“Vamos respeitar todos os direitos contratuais. É um entendimento amigável apesar de termos exercido a opção. Foi uma atitude de business pelo compromisso com os investidores e o nosso conselho. As negociações seguem amigáveis”, diz. Ele antecipou que o CEO da TNK-BP vem ao Brasil na próxima terça-feira para uma reunião com a HRT e a Petra.

Mello lembra que a TNK-BP pode ainda fechar o negócio com uma nova engenharia, que atrelaria o valor a ser pago pelo grau de sucesso das perfurações dos poços na região. Uma nova proposta de preço pode ser apresentada em aproximadamente duas semanas e a negociação completa pode ser fechado entre dois a três meses.

Lock-up

O executivo esclareceu ainda que, ao contrário do especulado no mercado, o fim do período de lock-up dos investidores que realizaram o private placement na companhia antes do IPO não deve trazer mais 2,2 milhões de ações ao mercado, mas apenas 660 mil papéis.

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