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Bovespa fecha no vermelho, mas Vale freia perdas

Índice caiu 0,59% em um dia negativo para as principais praças acionárias externas

Telão da Bovespa: giro financeiro do pregão somou 6,4 bilhões de reais (Alexandre Battibugli/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 17h00.

São Paulo - A Bovespa recuou nesta quarta-feira, um dia negativo para as principais praças acionárias externas, mas os papéis da mineradora Vale e de outras empresas exportadoras, favorecidas pelo cenário de alta do dólar, frearam perdas mais expressivas. O Ibovespa caiu 0,59 por cento, a 47.556 pontos. No intradia, o índice atingiu seu nível mais baixo desde julho do ano passado, com queda superior a 1 por cento. O giro financeiro do pregão somou 6,4 bilhões de reais.

A espera pelo fim da reunião de política monetária do banco central norte-americano manteve os investidores na Bovespa contidos. Após o fechamendo do mercado no Brasil, o Federal Reserve anunciou mais um corte de 10 bilhões de dólares no programa de compra de ativos, para 65 bilhões de dólares ao mês.

O Ibovespa não conseguiu sustentar a alta da véspera, diante da queda das bolsas norte-americanas e europeias e de persistentes preocupações com a situação econômica brasileira e o mau humor com mercados emergentes. A ação preferencial da Petrobras foi a maior influência negativa do dia, seguida por papéis do setor financeiro, após o JP Morgan cortar seus preços-alvo para Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Santander Brasil. "Apesar das quedas no valor dos ativos, acreditamos que aumentou o custo de oportunidade de investir em ações de bancos brasileiros, dadas as crescentes taxas de juros básica e de mercado", afirmaram em relatório analistas do banco estrangeiro.

Contudo, as ações da Vale subiram forte, minimizando as perdas do dia. A preferencial da mineradora avançou 3,74 por cento, sua maior valorização percentual desde 14 de outubro do ano passado. Operadores citaram como catalisador da alta a forte procura pela emissão de debêntures da empresa, inicialmente prevista em 750 milhões de reais, cuja demanda teria superado em cinco vezes a oferta.

"A demanda foi bem maior que a oferta e já tinha gente até aceitando ganhar um juro menor para estar dentro da operação. A qualidade dessa captação criou uma situação boa para a companhia", afirmou o especialista em renda variável Rogério Oliveira, da Icap Brasil.

Ações de outras empresas com perfil exportador, como Fibria e Suzano também avançaram significativamente, diante do cenário de valorização do dólar ante o real.

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São Paulo - A Bovespa recuou nesta quarta-feira, um dia negativo para as principais praças acionárias externas, mas os papéis da mineradora Vale e de outras empresas exportadoras, favorecidas pelo cenário de alta do dólar, frearam perdas mais expressivas. O Ibovespa caiu 0,59 por cento, a 47.556 pontos. No intradia, o índice atingiu seu nível mais baixo desde julho do ano passado, com queda superior a 1 por cento. O giro financeiro do pregão somou 6,4 bilhões de reais.

A espera pelo fim da reunião de política monetária do banco central norte-americano manteve os investidores na Bovespa contidos. Após o fechamendo do mercado no Brasil, o Federal Reserve anunciou mais um corte de 10 bilhões de dólares no programa de compra de ativos, para 65 bilhões de dólares ao mês.

O Ibovespa não conseguiu sustentar a alta da véspera, diante da queda das bolsas norte-americanas e europeias e de persistentes preocupações com a situação econômica brasileira e o mau humor com mercados emergentes. A ação preferencial da Petrobras foi a maior influência negativa do dia, seguida por papéis do setor financeiro, após o JP Morgan cortar seus preços-alvo para Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Santander Brasil. "Apesar das quedas no valor dos ativos, acreditamos que aumentou o custo de oportunidade de investir em ações de bancos brasileiros, dadas as crescentes taxas de juros básica e de mercado", afirmaram em relatório analistas do banco estrangeiro.

Contudo, as ações da Vale subiram forte, minimizando as perdas do dia. A preferencial da mineradora avançou 3,74 por cento, sua maior valorização percentual desde 14 de outubro do ano passado. Operadores citaram como catalisador da alta a forte procura pela emissão de debêntures da empresa, inicialmente prevista em 750 milhões de reais, cuja demanda teria superado em cinco vezes a oferta.

"A demanda foi bem maior que a oferta e já tinha gente até aceitando ganhar um juro menor para estar dentro da operação. A qualidade dessa captação criou uma situação boa para a companhia", afirmou o especialista em renda variável Rogério Oliveira, da Icap Brasil.

Ações de outras empresas com perfil exportador, como Fibria e Suzano também avançaram significativamente, diante do cenário de valorização do dólar ante o real.

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