Ações Hoje: HSBC de olho na cadeia do petróleo

São Paulo - Com o relatório "Fabricado no Brasil", a equipe de análise do HSBC Global Research destaca as oportunidades e desafios para as empresas de serviços e de campos de petróleo no Brasil. "A euforia pós-descoberta está se transformando em ansiedade pré-produção, à medida que os campos do pré-sal em águas ultra-profundas no Brasil se aproximam da fase de desenvolvimento", mostra relatório assinado pelos analistas David Phillips, Anisa Redman, Abhishek Kumar e Alexandre Gartner.Apesar dos desafios de atender as exigências de conteúdo nacional na exploração do pré-sal, "as oportunidades de muitos bilhões de dólares ainda aguardam a indústria de serviços em campos de petróleo ao longo desta década", dizem os analistas. Os mais beneficiados, segundo o HSBC, serão os fabricantes de equipamentos de exploração marítima, como de equipamentos submarinos, de perfuração e controle de fluxo. "Vemos várias oportunidades de alto risco/alto retorno para novos estaleiros capacitados no Brasil", explica o relatório.De olho na cadeia de petróleo que está se formando em torno da exploração do petróleo situado no pré-sal brasileiro, o HSBC iniciou a cobertura da Lupatech (LUPA3), com um preço-alvo de 28 reais e recomendação overweight (alocação acima da média). Para a OSX Estaleiros, o preço-alvo estabelecido foi de 735 reais, também com a indicação overweight.

São Paulo - A Itaú corretora atualizou suas projeções para as ações da Cetip (CTIP3). Com base na expectativa de expansão das receitas durante os próximos trimestres, acompanhada de um bom controle de despesas recorrentes e de uma contribuição positiva de novos produtos, o analista Alexandre Spada reitera a classificação de outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de 21 reais para o final de 2011.De acordo com o relatório, entre as razões que sustentam as perspectivas de crescimento da Cetip no longo prazo está o impacto das recentes alterações no marco regulatório, tanto para aumentar a vigilância dos órgãos reguladores sobre o sistema financeiro local quanto para promover a emissão de determinados títulos."Esperamos que o crescimento seja impulsionado não apenas pela expansão nos volumes, mas também pelas alterações no mix, que devem contribuir para um aumento nas taxas médias em algumas importantes linhas de negócios, tais como o registro de derivativos e depósitos a prazo", finaliza o analista.

São Paulo - Projetando uma perspectiva favorável ao desempenho dos papéis da Brasil Telecom, após o acordo firmado com a Portugal Telecom em julho, o Barclays Capital iniciou a cobertura dos ADRs (American Depositary Receipts) da companhia.O analista Michel Morin chama a atenção para o atual significativo desconto visto no preço das ações em relação à controladora Telemar Norte Leste (TMAR), a holding Tele Norte Leste (TNE) e também às demais empresas do setor na bolsa. "Entretanto, consideramos a entrada da Portugal Telecom no grupo controle da Brasil Telecom como o primeiro passo para melhorar a percepção do investidor sobre os riscos de governança corporativa da empresa", acredita Morin.O banco tem a recomendação de overweight (desempenho acima da média de mercado) para os ADRs da companhia, com preço-alvo de 29 dólares, um potencial de valorização de 47% tendo como referência a cotação de fechamento de 14 de setembro de 2010.