Exame Logo

Ações Hoje: Deutsche Bank vê pressão de curto prazo na Vale

Confira as visões dos analistas de mercado para as notícias desta quarta-feira

- Suzano Papel e Celulose (SUZB5) (Germano Luders)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2010 às 18h59.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h40.

São Paulo - A Suzano informou na semana passada que as unidades do Maranhão e Piauí terão a capacidade de 1,4 milhão de toneladas, alcançando até 1,5 milhão de toneladas no médio prazo sem a necessidade de investimentos adicionais. Assim, o investimento estimado em cada nova unidade chegará a aproximadamente 2,3 bilhões de dólares.

O analista Pedro Galdi, da SLW Corretora, lembra que quando esses projetos foram anunciados, em julho de 2008, ocorreu a crise global e os investimentos foram postergados. "Mantido o cronograma anunciado, a Suzano se transformará em uma forte competidora mundial de celulose, buscando junto com a concorrente Fibria uma exposição de destaque no setor", afirma Galdi, em relatório. A SLW indica a compra, com preço-alvo de 25,39 por ação."Apesar de um orçamento de investimento acima do esperado, acreditamos que a Suzano será capaz de suportar os investimentos na unidade do Maranhão sem a necessidade de uma emissão de ações", explicam Felipe Reis, Alex Sciacio e Victoria Santaella, analistas do Santander, em relatório. Para eles, o anúncio pode ser um pouco negativo para os papéis no curto prazo. A recomendação é de compra, com preço-alvo de 26 reais.

Clique nas fotos ou abaixo para conferir outras análises.
  • 2. - Vale (VALE3); (VALE5)

    2 /4(Divulgacao)

  • São Paulo - De acordo com o noticiário especializado em siderurgia, o governo chinês está pedindo que empresas com uso intensivo de energia elétrica diminuam o ritmo de produção. A solicitação teria chegado também às siderúrgicas, principalmente as produtoras de aço longo. Para os analistas do Deutsche Bank, caso as medidas sejam implementadas, as perspectivas para os preços do aço longo melhoram significativamente, enquanto o ambiente para o minério de ferro se torna menos favorável."Recomendamos que os investidores aumentem a exposição ao setor siderúrgico porque, em nossa opinião, tais medidas foram mais duras do que o esperado", explicam Rodrigo Barros e  Jorge Beristain. A recomendação para a Gerdau como um top pick foi reiterada. Para a Vale, a expectativa é de que as ações sigam os preços do minério de ferro no mercado à vista no curto prazo e, caso as medidas sejam levadas adiante, os papéis podem ser pressionadas.

    Clique nas fotos ou abaixo para conferir outras análises.
  • 3. - JP Morgan e os investidores locais e estrangeiros

    3 /4(Bia Parreiro)

  • São Paulo - O banco de investimentos visitou, nas últimas duas semanas, 40 investidores americanos e locais para captar o sentimento em relação ao mercado de ações brasileiros. Segundo o relatório, assinado por Emy Shayo Cherman, os investidores americanos e locais estão otimistas com a Vale, apesar de uma minoria ter mostrado preocupações com os ruídos de interferência governamental na possível mudança do atual CEO, Roger Agnelli.No setor varejista, os americanos mostraram certa preocupação com os preços, porém muitos continuam a favorecer as ações da Lojas Renner. Os papéis do Pão de Açúcar são vistos com descrença depois dos fracos números vistos nos resultado do segundo trimestre. No setor de construção, o JP Morgan revelou ter uma preferência pela Gafisa, mas o nome não está no radar do estrangeiro. A PDG, segundo a análise, parece ser o veículo de exposição ao setor.O banco disse ter visto um maior interesse dos estrangeiros nas small caps, principalmente com o forte desempenho recente da Hering. As ações da varejista de vestuário já subiram mais de 110% em 2010. No setor financeiro, Itaú e Bradesco parecem ser as preferências. O setor de papel e celulose, especificamente a Fibria, tem atraído mais interesse dos locais que os estrangeiros.O tema de infraestrutura, apesar de forte, ainda não se traduziu em boas ações líquidas para se tornarem veículos de investimentos para criar o interesse do estrangeiro. Para os investidores, a ALL precisa de um catalisador para se tornar um nome mais atraente. Por fim, todos parecem ter uma visão abaixo da média para o setor siderúrgico, visão também compartilhada pelo banco.

    Clique nas fotos ou abaixo para conferir outras análises.
  • 4. - Redecard (RDCD3) e Cielo (CIEL3)

    4 /4(Cláudio Rossi)

    São Paulo - A Redecard firmou hoje um acordo com a Caixa pelos próximos cinco anos com o objetivo de expandir o credenciamento de estabelecimentos comerciais e manter a base atual. Na última segunda-feira, a Cielo também anunciou um acordo com a Caixa para que o banco utilize a Cielo como opção de credenciadora dos seus clientes. O acordo, com duração de cinco anos, permitirá que os estabelecimentos credenciados capturem transações com cartões Visa, MasterCard, Amex e demais bandeiras de pagamento emitidos pela Caixa.Para a Link Investimentos, a parceria da CEF com a Cielo não é uma surpresa. “Não foram fornecidos detalhes financeiros dessa parceria, de como a Cielo será remunerada (por transação ou por volume, por exemplo), desta forma não podemos estimar o real impacto nos resultados da empresa”, explica a analista Mariana Taddeo, em relatório. Em relação ao acordo com a Redecard, Mariana explica que não está claro como essa parceria se diferencia da feita com a Cielo.No setor, a analista prefere a Cielo, com recomendação outperform (acima da média). Para a Redecard, o rating é market perform (performance na média do mercado).

    Clique nas fotos ou abaixo para conferir outras análises.
  • Mais lidas

    exame no whatsapp

    Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

    Inscreva-se

    Mais de Mercados

    Mais na Exame