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Mercado de dívida diminui enquanto governo prepara captação

O Brasil vendeu US$ 5,99 bilhões em dívida no exterior desde 2010 até o ano passado, a primeira queda em um prazo de três anos desde o período concluído em 2008

O juro extra que os investidores exigem para emprestar para o país e não para os EUA também apresentou a maior queda nos três anos até 2012 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 08h03.

São Paulo - O governo diminuiu as vendas de títulos pela primeira vez desde a crise de crédito de 2008, provocando uma queda nos custos de captação ao menor nível histórico, à medida que o País se prepara para emitir papéis este mês.

O Brasil vendeu US$ 5,99 bilhões em dívida no exterior desde 2010 até o ano passado, a primeira queda em um prazo de três anos desde o período concluído em 2008, segundo dados da Bloomberg.

O juro extra que os investidores exigem para emprestar para o País e não para os EUA também apresentou a maior queda nos três anos até 2012, para o nível mais baixo já registrado no final do ano, de 1,40 ponto percentual sobre os treasuries norte-americanos.

Em comparação com o México, agora está mais barato para o Brasil captar recursos do que em qualquer época desde pelo menos 1997.

O governo, que na semana passada anunciou o maior déficit orçamentário desde dezembro de 2008, aumentou os gastos no último ano para tentar estimular o crescimento que, segundo estimativa de economistas, foi o mais lento entre os grandes mercados emergentes.

O Secretário do Tesouro Arno Augustin disse em 28 de dezembro que o País planejava emitir títulos da dívida de 10 anos no começo de 2013.

“Olhando para os níveis absolutos, parece um momento oportuno para emitir”, Gunter Heiland, que ajuda a administrar US$ 3,4 bilhões em ativos de dívida de mercados emergentes, incluindo dívida brasileira em dólar, no fundo de investimentos Gramercy, em Greenwich, Connecticut, disse em entrevista por telefone.

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O juro extra que os investidores exigem para emprestar para o País e não para os EUA também apresentou a maior queda nos três anos até 2012, para o nível mais baixo já registrado no final do ano, de 1,40 ponto percentual sobre os treasuries norte-americanos.

Em comparação com o México, agora está mais barato para o Brasil captar recursos do que em qualquer época desde pelo menos 1997.

O governo, que na semana passada anunciou o maior déficit orçamentário desde dezembro de 2008, aumentou os gastos no último ano para tentar estimular o crescimento que, segundo estimativa de economistas, foi o mais lento entre os grandes mercados emergentes.

O Secretário do Tesouro Arno Augustin disse em 28 de dezembro que o País planejava emitir títulos da dívida de 10 anos no começo de 2013.

“Olhando para os níveis absolutos, parece um momento oportuno para emitir”, Gunter Heiland, que ajuda a administrar US$ 3,4 bilhões em ativos de dívida de mercados emergentes, incluindo dívida brasileira em dólar, no fundo de investimentos Gramercy, em Greenwich, Connecticut, disse em entrevista por telefone.

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