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Mercado aposta em alta de juros no primeiro semestre

Apostas no mercado futuro de juro mostram alta de 0,25 ponto percentual na Selic entre reuniões de abril e maio do Copom

O ministro da Fazenda, Guido Mantega: "O instrumento do Banco Central para controlar a inflação são os juros" (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2013 às 08h33.

Moscou - A taxa de juros é o mecanismo de controle da inflação no Brasil, e não o câmbio, afirmou ontem em Moscou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, refutando a interpretação de que o governo havia deixado o real apreciar nos dias anteriores para conter a aceleração no índice de preços, que em janeiro atingiu o maior patamar desde 2005

O ministro já havia feito declaração semelhante em janeiro. Mas, desta vez, os investidores interpretaram como sinal que o Banco Central vai elevar os juros. Investidores aumentaram as apostas no mercado futuro em uma alta da taxa básica (Selic) em 0,25 ponto porcentual entre as reuniões de abril e maio do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. No ano, as apostas são de uma alta de mais de um ponto porcentual.

Apesar da negativa de Mantega sobre o uso do câmbio contra a inflação, os investidores também testaram a disposição do BC de deixar o real se valorizar. A cotação do dólar chegou a cair para R$ 1,952. Mas o BC interveio e o dólar fechou em alta de 0,41%, a R$ 1,9670

"O câmbio não é instrumento para controlar a inflação. O instrumento do Banco Central para controlar a inflação são os juros", reiterou Mantega. Ele se recusou a dizer se a recente alta na inflação levará à elevação dos juros, que estão em 7,25% ao ano. "O Banco Central tem de ficar vigilante e, se não houver uma queda da inflação espontaneamente, ele tomará as devidas providências", declarou a jornalistas antes do início da reunião de ministros do G20, em Moscou.

Segundo ele, o "sinal de alerta" do governo é disparado sempre que o índice de preços supera o centro da meta de inflação para o ano, marca que hoje corresponde a 4,5%.

Mantega disse que a alta do mês passado foi provocada por razões "sazonais, e não estruturais", e previu que a inflação terá desaceleração acentuada em fevereiro, sob influência do corte nas tarifas de energia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Moscou - A taxa de juros é o mecanismo de controle da inflação no Brasil, e não o câmbio, afirmou ontem em Moscou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, refutando a interpretação de que o governo havia deixado o real apreciar nos dias anteriores para conter a aceleração no índice de preços, que em janeiro atingiu o maior patamar desde 2005

O ministro já havia feito declaração semelhante em janeiro. Mas, desta vez, os investidores interpretaram como sinal que o Banco Central vai elevar os juros. Investidores aumentaram as apostas no mercado futuro em uma alta da taxa básica (Selic) em 0,25 ponto porcentual entre as reuniões de abril e maio do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. No ano, as apostas são de uma alta de mais de um ponto porcentual.

Apesar da negativa de Mantega sobre o uso do câmbio contra a inflação, os investidores também testaram a disposição do BC de deixar o real se valorizar. A cotação do dólar chegou a cair para R$ 1,952. Mas o BC interveio e o dólar fechou em alta de 0,41%, a R$ 1,9670

"O câmbio não é instrumento para controlar a inflação. O instrumento do Banco Central para controlar a inflação são os juros", reiterou Mantega. Ele se recusou a dizer se a recente alta na inflação levará à elevação dos juros, que estão em 7,25% ao ano. "O Banco Central tem de ficar vigilante e, se não houver uma queda da inflação espontaneamente, ele tomará as devidas providências", declarou a jornalistas antes do início da reunião de ministros do G20, em Moscou.

Segundo ele, o "sinal de alerta" do governo é disparado sempre que o índice de preços supera o centro da meta de inflação para o ano, marca que hoje corresponde a 4,5%.

Mantega disse que a alta do mês passado foi provocada por razões "sazonais, e não estruturais", e previu que a inflação terá desaceleração acentuada em fevereiro, sob influência do corte nas tarifas de energia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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