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Megainvestidores estão cada vez mais atentos aos riscos do clima

Investidores institucionais estão de olho nas oportunidades para se proteger e alavancar a economia de baixo carbono, mostra relatório

(France68/Thinkstock)

Vanessa Barbosa

Publicado em 26 de abril de 2017 às 18h19.

Última atualização em 26 de abril de 2017 às 18h23.

São Paulo -  Os investidores institucionais estão cada vez mais comprometidos com um dos maiores desafios ambientais de nosso tempo—o combate às mudanças climáticas— e às oportunidades para financiar a chamada economia de baixo carbono.

Segundo relatório do projeto independente Asset Ownership Disclosure Project (AODP), 60% dos 500 maiores proprietários de ativos do mundo reconhecem os riscos associados às mudanças climáticas e as oportunidades econômicas parainovar em processos produtivos e soluções tecnológicas que resultem em menor impacto sobre o clima do Planeta .

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O relatório registrou um aumento de 18% no número de empresas que passaram a associar medidas de mitigação das mudanças climáticas à proteção de suas carteiras—que, juntas, somam US$ 27 trilhões—em grande parte impulsionadas pelos mercados europeu e australiano.

Muitos dos investidores estão alinhando-se com as recomendações da iniciativa TFCD, uma força tarefa constituída no âmbito do G20 para a divulgação de informações financeiras relacionadas sobre riscos e oportunidades trazidas pelas mudanças climáticas.

A versão de 2017 do relatório também marca a primeira vez que os 50 maiores gestores de ativos do mundo, que administram mais de 70% dos ativos globais sob gestão, no valor de US $ 43 trilhões, foram avaliados. O relatório descobriu que eles estão liderando a ação climática, com apenas três fundos dos EUA ignorando a questão.

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