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Mau humor externo eleva dólar à máxima em um mês

O índice da moeda americana ante uma cesta de moedas avançava 0,49%, tendo alcançado o maior patamar das últimas seis semanas

Dólar supera R$ 1,80 pela primeira vez em um mês (Christopher Furlong/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2011 às 09h47.

São Paulo - O dólar tinha valorização acentuada frente ao real nesta segunda-feira e superava 1,80 real pela primeira vez em um mês, ampliando os ganhos da última sessão em linha com o nervosismo dos mercados internacionais.

Às 10h28 (horário de Brasília), a divisa dos Estados Unidos era negociada a 1,8040 real para venda, em alta de 1,21 por cento . É a primeira vez desde 20 de outubro que a moeda supera 1,80 real. A cotação subiu 0,16 por cento na sexta-feira.

Lá fora, o índice do dólar ante uma cesta de moedas avançava 0,49 por cento, tendo alcançado o maior patamar das últimas seis semanas. O euro , por sua vez, recuava 0,43 por cento, a 1,3449 dólar.

A preocupação da vez nos mercados era o aparente fracasso do "supercomitê" orçamentário do Congresso dos Estados Unidos, cujos membros devem anunciar que não conseguiram chegar a um acordo para reduzir a dívida pública, após três meses de negociações.

O impasse ocorre alguns meses após a Standard & Poor's reduzir o rating dos EUA para "AA+", por conta de impasses políticos similares. Na Europa, a crise de dívida adentrava as economias centrais do continente, com temores desencadeados por um alerta da Moody's sobre as perspectivas de crédito da França. Enquanto isso, na Espanha, a vitória dos conservadores sobre o governo socialista não conseguia animar os investidores.

O índice europeu de ações tombava mais de 2 por cento e os futuros do índice S&P 500 apontavam abertura no vermelho para o pregão em Nova York.

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A preocupação da vez nos mercados era o aparente fracasso do "supercomitê" orçamentário do Congresso dos Estados Unidos, cujos membros devem anunciar que não conseguiram chegar a um acordo para reduzir a dívida pública, após três meses de negociações.

O impasse ocorre alguns meses após a Standard & Poor's reduzir o rating dos EUA para "AA+", por conta de impasses políticos similares. Na Europa, a crise de dívida adentrava as economias centrais do continente, com temores desencadeados por um alerta da Moody's sobre as perspectivas de crédito da França. Enquanto isso, na Espanha, a vitória dos conservadores sobre o governo socialista não conseguia animar os investidores.

O índice europeu de ações tombava mais de 2 por cento e os futuros do índice S&P 500 apontavam abertura no vermelho para o pregão em Nova York.

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