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Maioria das pequenas e médias empresas ainda vê IPO longe

Uma pesquisa apontou que 62% das PME não acreditam que uma oferta pública inicial de ações lhes seja acessível

Mulher passa em frente ao logo da Bovespa, em São Paulo: entre os fatores apontados como desfavoráveis, estão os custos de abertura de capital e a falta de investidores (REUTERS/Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 13h40.

A maioria das pequenas e médias empresas ainda não se considera apta a abrir seu capital. É o que mostra pesquisa realizada pela consultoria Deloitte em parceria com o IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) e publicada na Revista RI deste mês.

A pesquisa apontou que 62% das pequenas e médias não acreditam que um IPO (oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês) lhes seja acessível.

Segundo o estudo, apenas 14% avaliam a opção como uma possível fonte financiamento. O levantamento foi realizado com 73 empresas que têm faturamento inferior a R$ 1 bilhão.

Dentre os fatores apontados como desfavoráveis à realização de IPOs pelas pequenas e médias aparecem custos de abertura de capital, falta de investidores e o elevado volume necessário para viabilizar uma captação.

Na visão do mercado, ambas as premissas são verdadeiras. E a questão do momento é como facilitar o acesso dessas empresas ao mercado de capitais, viabilizando suas listagens em bolsa. Outra questão é como atrair investidores e as próprias PMEs para abrir seu capital.

O esforço em aumentar o acesso das empresas de menor porte ao mercado de capitais vem mobilizando vários grupos. Os principais são a própria BM&FBovespa via Comitê de Ofertas Menores e o PAC-PME, grupo liderado pela consultoria MZ Group. Ambas tentam obter do governo benefícios fiscais que compensem os custos que as pequenas e médias empresas terão com a abertura de capital.

Os incentivos, argumentam os grupos, seriam cobertos pelo crescimento das empresas e seu impacto na economia e nos mercados.

Ao mesmo tempo, os grupos tentam criar regras mais flexíveis para as companhias, como menor necessidade de relatórios e comunicados, facilidade para publicação fora de jornais e autorização para emissão de mais ações sem direito a voto (PN). Os custos de listagem da bolsa também seriam diferenciados.

A revista traz ainda uma discussão sobre a obrigatoriedade de publicação dos balanços no Diário Oficial e sobre o projeto de deputado Anthony Garotinho, que desobriga as empresas de divulgarem seus dados também em um jornal de grande circulação.

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A maioria das pequenas e médias empresas ainda não se considera apta a abrir seu capital. É o que mostra pesquisa realizada pela consultoria Deloitte em parceria com o IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) e publicada na Revista RI deste mês.

A pesquisa apontou que 62% das pequenas e médias não acreditam que um IPO (oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês) lhes seja acessível.

Segundo o estudo, apenas 14% avaliam a opção como uma possível fonte financiamento. O levantamento foi realizado com 73 empresas que têm faturamento inferior a R$ 1 bilhão.

Dentre os fatores apontados como desfavoráveis à realização de IPOs pelas pequenas e médias aparecem custos de abertura de capital, falta de investidores e o elevado volume necessário para viabilizar uma captação.

Na visão do mercado, ambas as premissas são verdadeiras. E a questão do momento é como facilitar o acesso dessas empresas ao mercado de capitais, viabilizando suas listagens em bolsa. Outra questão é como atrair investidores e as próprias PMEs para abrir seu capital.

O esforço em aumentar o acesso das empresas de menor porte ao mercado de capitais vem mobilizando vários grupos. Os principais são a própria BM&FBovespa via Comitê de Ofertas Menores e o PAC-PME, grupo liderado pela consultoria MZ Group. Ambas tentam obter do governo benefícios fiscais que compensem os custos que as pequenas e médias empresas terão com a abertura de capital.

Os incentivos, argumentam os grupos, seriam cobertos pelo crescimento das empresas e seu impacto na economia e nos mercados.

Ao mesmo tempo, os grupos tentam criar regras mais flexíveis para as companhias, como menor necessidade de relatórios e comunicados, facilidade para publicação fora de jornais e autorização para emissão de mais ações sem direito a voto (PN). Os custos de listagem da bolsa também seriam diferenciados.

A revista traz ainda uma discussão sobre a obrigatoriedade de publicação dos balanços no Diário Oficial e sobre o projeto de deputado Anthony Garotinho, que desobriga as empresas de divulgarem seus dados também em um jornal de grande circulação.

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