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Maioria das bolsas europeias fecha em baixa

As bolsas reagiram ao fraco desempenho econômico do Japão no segundo trimestre

Mulher olha painel com movimento do índice FTSE 100: em Londres, o índice caiu 0,14%, terminando o pregão a 6.574,34 pontos (Lionel Healing/Stringer)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2013 às 13h40.

Londres - A maioria das bolsas europeias fechou em baixa nesta segunda-feira, 12, reagindo ao fraco desempenho econômico do Japão no segundo trimestre. O índice pan-europeu Stoxx 600, no entanto, encerrou o dia praticamente inalterado, com ligeira alta de 0,05%, a 306,08 pontos.

Em dia de poucos indicadores, a semana começou com a notícia de que o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão cresceu 0,6% entre abril e junho na comparação com os três meses anteriores e 2,6% em bases anualizadas. Apesar das várias medidas tomadas pelo governo de Shinzo Abe para tentar reavivar a economia japonesa, o resultado ficou bem aquém da expansão prevista de 3,6%. O número também foi menor que o visto no primeiro trimestre do ano, quando a economia japonesa girava a um ritmo de 3,8%.

A queda dos futuros das bolsas de Nova York mais cedo e a tendência baixista das ações em Wall Street também influenciaram os negócios na Europa.

Além disso, algumas bolsas foram pressionadas pela reiteração da Alemanha hoje de que Berlim rejeita qualquer alívio adicional para a dívida da Grécia.

Em Londres, o índice FTSE 100 caiu 0,14%, terminando o pregão a 6.574,34 pontos. O destaque no mercado inglês, porém, foi de alta, com a seguradora Prudential saltando 4,1% após apresentar o balanço do primeiro semestre. Em Paris, o índice CAC-40 também teve uma queda marginal, de 0,12%, a 4.071,68 pontos. Em Madri, o índice IBEX 35 registrou declínio de 0,20%, a 8.717,70 pontos, em parte pressionado pelo BBVA (-0,2%) e Santander (-0,1%). Na capital portuguesa, Lisboa, o índice PSI-20 recuou 0,08%, mas fechou no maior nível do dia, a 5.961,75 pontos.

As exceções de alta entre os principais mercados foram Milão (+0,44%) e Frankfurt (+0,25%). O índice italiano FTSE Mib terminou a sessão a 17.262,86 pontos e o alemão, o DAX, avançou a 8.359,25 pontos, apagando as perdas das primeiras horas de negócios com ajuda do Commerzbank (+2,3%) e Basf (+2%).

Entre bolsas menores, a de Atenas se destacou, com salto de 2,1% no índice ASE, a 977,21 pontos, o maior nível desde 7 de junho. Embora o PIB da Grécia tenha apresentando contração de 4,6% no segundo trimestre ante igual período do ano passado, o número veio melhor que a queda de 5% prevista por economistas. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Em dia de poucos indicadores, a semana começou com a notícia de que o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão cresceu 0,6% entre abril e junho na comparação com os três meses anteriores e 2,6% em bases anualizadas. Apesar das várias medidas tomadas pelo governo de Shinzo Abe para tentar reavivar a economia japonesa, o resultado ficou bem aquém da expansão prevista de 3,6%. O número também foi menor que o visto no primeiro trimestre do ano, quando a economia japonesa girava a um ritmo de 3,8%.

A queda dos futuros das bolsas de Nova York mais cedo e a tendência baixista das ações em Wall Street também influenciaram os negócios na Europa.

Além disso, algumas bolsas foram pressionadas pela reiteração da Alemanha hoje de que Berlim rejeita qualquer alívio adicional para a dívida da Grécia.

Em Londres, o índice FTSE 100 caiu 0,14%, terminando o pregão a 6.574,34 pontos. O destaque no mercado inglês, porém, foi de alta, com a seguradora Prudential saltando 4,1% após apresentar o balanço do primeiro semestre. Em Paris, o índice CAC-40 também teve uma queda marginal, de 0,12%, a 4.071,68 pontos. Em Madri, o índice IBEX 35 registrou declínio de 0,20%, a 8.717,70 pontos, em parte pressionado pelo BBVA (-0,2%) e Santander (-0,1%). Na capital portuguesa, Lisboa, o índice PSI-20 recuou 0,08%, mas fechou no maior nível do dia, a 5.961,75 pontos.

As exceções de alta entre os principais mercados foram Milão (+0,44%) e Frankfurt (+0,25%). O índice italiano FTSE Mib terminou a sessão a 17.262,86 pontos e o alemão, o DAX, avançou a 8.359,25 pontos, apagando as perdas das primeiras horas de negócios com ajuda do Commerzbank (+2,3%) e Basf (+2%).

Entre bolsas menores, a de Atenas se destacou, com salto de 2,1% no índice ASE, a 977,21 pontos, o maior nível desde 7 de junho. Embora o PIB da Grécia tenha apresentando contração de 4,6% no segundo trimestre ante igual período do ano passado, o número veio melhor que a queda de 5% prevista por economistas. Fonte: Dow Jones Newswires.

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