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Maioria das bolsas europeias fecha em alta

O índice Stoxx 600 encerrou com ganho de 0,14%, a 331,40 pontos

Bolsa de Milão: entre indicadores publicados da Europa, índice composto de confiança das empresas da Itália subiu para 89,5 em março, de 88,2 em fevereiro (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 16h09.

São Paulo - Os mercados de ações da Europa fecharam em direções divergentes nesta quinta-feira, 27, após uma sessão volátil, pressionados por papéis do setor financeiro e cautela com Ucrânia.

Além disso, indicadores mistos dos EUA também forneceram um cenário de incerteza para os mercados, puxando-os para direções diferentes. O índice Stoxx 600 encerrou com ganho de 0,14%, a 331,40 pontos.

O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) rejeitou ontem planos de capital (que é a intenção de pagamento de dividendos e recompra de ações) de alguns dos grandes bancos que operam no EUA, entre eles o Citigroup, Bank of America e Goldman Sachs, além dos europeus Royal Bank of Scotland (RBS) e Santander. As deficiências apontadas pelo Fed ainda são decorrentes da crise financeira de 2008.

Os bancos poderão revisar seus planos e reapresentá-los ao Fed nos próximos dias, mas se nada for alterado algumas casas poderão enfrentar alguns obstáculos para, por exemplo, distribuir dividendos aos controladores ou à matriz no caso de bancos estrangeiros. Por isso, a notícia pressionou os papéis de credores especialmente o setor bancário na Bolsa de Londres.

Ainda nos EUA, indicadores mistos criaram um ambiente de incerteza sobre a recuperação econômica do país e o futuro da política monetária do Fed.

Entre os números, o governo revisou para cima o crescimento econômico no quarto trimestre, para 2,6%, de 2,4% na leitura anterior, em grande parte devido a gastos maiores na área de saúde. Ao mesmo tempo, um aumento do investimento empresarial foi menor do que o estimado anteriormente.

Além disso, os investidores voltaram a se focar na crise do Leste Europeu. Ontem, o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que Washington e Bruxelas pretendem adotar sanções contra a Rússia caso Moscou volte a interferir na política da Ucrânia.


Em um tom ligeiramente mais duro que o ouvido nos últimos dias, Obama defendeu que europeus precisam depender menos das fontes de energia russas e deveriam investir mais em suas Forças Armadas para garantir a paz.

O tom mais cauteloso sobre o Leste Europeu, porém, foi amenizado parcialmente nesta manhã com a notícia de que o FMI chegou a um acordo para liberar até US$ 18 bilhões para a Ucrânia como parte de um programa de reforma econômica. Em contrapartida, Kiev terá de executar um rígido aperto de contas. O presidente do banco central ucraniano, Stepan Kubiv, disse que as mudanças exigidas podem ser "dolorosas".

Em Paris, o índice CAC-40 fechou em baixa de 0,14%, aos 4.379,06 pontos. Entre os destaques do pregão, as ações da Alcatel subiram 3,3%, depois de a empresa anunciar um contrato com a China Mobile. Em Londres, as ações do HSBC cederam 0,5% e as do Royal Bank of Scotland recuaram 1,4%, levando o índice FTSE a uma baixa de 0,26%, a 6.588,32 pontos.

Já o índice Dax, da Bolsa de Frankfurt, teve leve ganho de 0,03%, aos 9.451,21 pontos. As ações da Fresenius lideraram os avanços com alta de 2%. Por outro lado, os papéis do Deutsche Bank recuaram 0,8% e os do Commerzbank cederam 1%, depois que a Fitch rebaixou a perspectiva de 18 bancos europeus. As ações da Lufthansa registraram as maiores baixas do índice Dax, com recuo de 1%, após greves de trabalhadores do setor público em sete aeroportos alemães, o que resultou em cancelamentos de diversos voos.

Entre os indicadores publicados da Europa, o índice composto de confiança das empresas da Itália subiu para 89,5 em março, de 88,2 em fevereiro.

As vendas no varejo do Reino Unido subiram 1,7% em fevereiro ante janeiro e avançaram 3,7% na comparação anual, segundo dados oficiais divulgados hoje. Ambos os números vieram bem acima das expectativas, que eram de alta de 0,3% no resultado mensal e de acréscimo de 2,5% no confronto anual.

O índice FTSE Mib, da Bolsa de Milão, fechou na máxima, com ganho de 0,31%, aos 21.173,90 pontos, assim como o índice PSI-20, de Lisboa, que avançou 0,11%, para 7.515,31 pontos. Em Madri, o índice IBEX 35 encerrou com alta de 0,57%, aos 10.199,00 pontos, com avanço de 0,7% nos papéis do Santander. Com informações da Dow Jones.

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O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) rejeitou ontem planos de capital (que é a intenção de pagamento de dividendos e recompra de ações) de alguns dos grandes bancos que operam no EUA, entre eles o Citigroup, Bank of America e Goldman Sachs, além dos europeus Royal Bank of Scotland (RBS) e Santander. As deficiências apontadas pelo Fed ainda são decorrentes da crise financeira de 2008.

Os bancos poderão revisar seus planos e reapresentá-los ao Fed nos próximos dias, mas se nada for alterado algumas casas poderão enfrentar alguns obstáculos para, por exemplo, distribuir dividendos aos controladores ou à matriz no caso de bancos estrangeiros. Por isso, a notícia pressionou os papéis de credores especialmente o setor bancário na Bolsa de Londres.

Ainda nos EUA, indicadores mistos criaram um ambiente de incerteza sobre a recuperação econômica do país e o futuro da política monetária do Fed.

Entre os números, o governo revisou para cima o crescimento econômico no quarto trimestre, para 2,6%, de 2,4% na leitura anterior, em grande parte devido a gastos maiores na área de saúde. Ao mesmo tempo, um aumento do investimento empresarial foi menor do que o estimado anteriormente.

Além disso, os investidores voltaram a se focar na crise do Leste Europeu. Ontem, o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que Washington e Bruxelas pretendem adotar sanções contra a Rússia caso Moscou volte a interferir na política da Ucrânia.


Em um tom ligeiramente mais duro que o ouvido nos últimos dias, Obama defendeu que europeus precisam depender menos das fontes de energia russas e deveriam investir mais em suas Forças Armadas para garantir a paz.

O tom mais cauteloso sobre o Leste Europeu, porém, foi amenizado parcialmente nesta manhã com a notícia de que o FMI chegou a um acordo para liberar até US$ 18 bilhões para a Ucrânia como parte de um programa de reforma econômica. Em contrapartida, Kiev terá de executar um rígido aperto de contas. O presidente do banco central ucraniano, Stepan Kubiv, disse que as mudanças exigidas podem ser "dolorosas".

Em Paris, o índice CAC-40 fechou em baixa de 0,14%, aos 4.379,06 pontos. Entre os destaques do pregão, as ações da Alcatel subiram 3,3%, depois de a empresa anunciar um contrato com a China Mobile. Em Londres, as ações do HSBC cederam 0,5% e as do Royal Bank of Scotland recuaram 1,4%, levando o índice FTSE a uma baixa de 0,26%, a 6.588,32 pontos.

Já o índice Dax, da Bolsa de Frankfurt, teve leve ganho de 0,03%, aos 9.451,21 pontos. As ações da Fresenius lideraram os avanços com alta de 2%. Por outro lado, os papéis do Deutsche Bank recuaram 0,8% e os do Commerzbank cederam 1%, depois que a Fitch rebaixou a perspectiva de 18 bancos europeus. As ações da Lufthansa registraram as maiores baixas do índice Dax, com recuo de 1%, após greves de trabalhadores do setor público em sete aeroportos alemães, o que resultou em cancelamentos de diversos voos.

Entre os indicadores publicados da Europa, o índice composto de confiança das empresas da Itália subiu para 89,5 em março, de 88,2 em fevereiro.

As vendas no varejo do Reino Unido subiram 1,7% em fevereiro ante janeiro e avançaram 3,7% na comparação anual, segundo dados oficiais divulgados hoje. Ambos os números vieram bem acima das expectativas, que eram de alta de 0,3% no resultado mensal e de acréscimo de 2,5% no confronto anual.

O índice FTSE Mib, da Bolsa de Milão, fechou na máxima, com ganho de 0,31%, aos 21.173,90 pontos, assim como o índice PSI-20, de Lisboa, que avançou 0,11%, para 7.515,31 pontos. Em Madri, o índice IBEX 35 encerrou com alta de 0,57%, aos 10.199,00 pontos, com avanço de 0,7% nos papéis do Santander. Com informações da Dow Jones.

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