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Magazine Luiza está barata na bolsa, mas não vale o risco

Deutsche Bank acredita que o desconto em relação ao setor de consumo é justificado pela falta de visibilidade de lucros

Os papeis da Magazine Luiza estão baratos na bolsa, mas segundo o Deutsche Bank não valem o risco (Antonio Milena/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2012 às 06h00.

São Paulo — O Deutsche Bank refez sua projeção de lucro para a Magazine Luiza ( MGLU3 ) e reduziu as estimativas de lucro por ação em 33% para 2012, de R$ 0,66 para R$ 0,45. O relatório, assinado por Renata Coutinho, traz também um novo preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 12,50 – a projeção anterior era de R$ 12,00, aumento de 4,2% -, com recomendação de manutenção dos papeis.

O relatório chama atenção para o baixo preço da ação, que é negociada a 13 vezes o preço/lucro estimado para 2013. Segundo o banco, isso representa um desconto de 29% em relação a média do setor no Brasil. Renata, entretanto, enxerga essa diferença como justa, dada à baixa visibilidade dos ganhos.

Embora o preço-lucro apresente um potencial de crescimento de 12%, o banco não acredita que o investidor deva comprar mais ações da empresa. “Não vemos um atrativo risco-retorno no momento e acreditamos que o investidor deveria exigir maiores retornos dados os riscos atuais”, diz Renata.

A estimativa de expansão também foi revista. O modelo anterior tinha como base a abertura de 30 novas lojas em 2012, e 55 em 2013. A nova projeção se baseia em 25 novas lojas por ano. A analista explica que a aquisição do Baú antecipou em aproximadamente 2 anos a expansão de lojas virtuais, então até 2014 a empresa deve se focar principalmente em lojas tradicionais.

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O relatório chama atenção para o baixo preço da ação, que é negociada a 13 vezes o preço/lucro estimado para 2013. Segundo o banco, isso representa um desconto de 29% em relação a média do setor no Brasil. Renata, entretanto, enxerga essa diferença como justa, dada à baixa visibilidade dos ganhos.

Embora o preço-lucro apresente um potencial de crescimento de 12%, o banco não acredita que o investidor deva comprar mais ações da empresa. “Não vemos um atrativo risco-retorno no momento e acreditamos que o investidor deveria exigir maiores retornos dados os riscos atuais”, diz Renata.

A estimativa de expansão também foi revista. O modelo anterior tinha como base a abertura de 30 novas lojas em 2012, e 55 em 2013. A nova projeção se baseia em 25 novas lojas por ano. A analista explica que a aquisição do Baú antecipou em aproximadamente 2 anos a expansão de lojas virtuais, então até 2014 a empresa deve se focar principalmente em lojas tradicionais.

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