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Lojas Americanas e Redecard em direções opostas na BM&FBovespa em outubro

Ambas empresas são ligadas ao varejo, mas ações vivem momentos diferentes na bolsa

Ações da Lojas Americanas dispararam e fecharam outubro com a maior alta do Ibovespa (Lia Lubambo/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2010 às 13h00.

São Paulo – O setor de varejo no Brasil é costumeiramente lembrado pelos investidores como um dos mais quentes da BM&FBovespa (BVMF3) em 2010. Não é por menos. Com a economia aquecida, inflação controlada e o crescimento da classe média apoiada na ampliação do crédito, o ambiente para as empresas do setor melhorou e as vendas aceleraram. Em agosto deste ano, o avanço chegou a 10,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado. No ano, o crescimento é de 11,3%.
Apesar disso, o desempenho das ações ligadas ao varejo mostraram um desempenho antagônico no mês de outubro. De um lado, a forte alta da Lojas Americanas (LAME4) com valorização de 18,31% e, de outro, a derrocada das ações da Redecard (RDCD3), que cederam 16,19% no mês. Outras redes de varejo também tiveram um desempenho bom no mês: Lojas Renner (LREN3) com alta de 15,88% e Pão de Açúcar (PCAR5) com valorização de 15,33%.  O Ibovespa subiu 1,79% no mesmo período.
A Redecard sofreu depois de revelar ao mercado o impacto do fim da exclusividade entre a Visa e a Cielo e o consequente aumento da concorrência pela conquista de lojistas e clientes. As despesas de marketing da Redecard, por exemplo, avançaram 44,4% no terceiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado, além do crescimento das despesas operacionais. Com isso, o lucro líquido caiu 2,7%, chegando a 324,1 milhões de reais. As ações da empresa caíram 8% em apenas dois dias.
“Neste trimestre, a abertura da atividade de credenciamento, desde o dia 1º de julho, marcou o novo ambiente concorrencial para a indústria brasileira de meios de pagamentos”, explicou a empresa em relatório. “Os resultados trouxeram uma tendência operacional mais fraca”, afirmaram os analistas da BofA Merrill Lynch Jorg Friedemann, Jose Barria e Renato Schuetz. Em relatório, o banco rebaixou a recomendação de neutral para underperform (desempenho abaixo da média do mercado). O preço-alvo foi reduzido para 24 reais.
A Lojas Americanas publica os resultados do terceiro trimestre na quinta-feira (4).

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Apesar disso, o desempenho das ações ligadas ao varejo mostraram um desempenho antagônico no mês de outubro. De um lado, a forte alta da Lojas Americanas (LAME4) com valorização de 18,31% e, de outro, a derrocada das ações da Redecard (RDCD3), que cederam 16,19% no mês. Outras redes de varejo também tiveram um desempenho bom no mês: Lojas Renner (LREN3) com alta de 15,88% e Pão de Açúcar (PCAR5) com valorização de 15,33%.  O Ibovespa subiu 1,79% no mesmo período.
A Redecard sofreu depois de revelar ao mercado o impacto do fim da exclusividade entre a Visa e a Cielo e o consequente aumento da concorrência pela conquista de lojistas e clientes. As despesas de marketing da Redecard, por exemplo, avançaram 44,4% no terceiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado, além do crescimento das despesas operacionais. Com isso, o lucro líquido caiu 2,7%, chegando a 324,1 milhões de reais. As ações da empresa caíram 8% em apenas dois dias.
“Neste trimestre, a abertura da atividade de credenciamento, desde o dia 1º de julho, marcou o novo ambiente concorrencial para a indústria brasileira de meios de pagamentos”, explicou a empresa em relatório. “Os resultados trouxeram uma tendência operacional mais fraca”, afirmaram os analistas da BofA Merrill Lynch Jorg Friedemann, Jose Barria e Renato Schuetz. Em relatório, o banco rebaixou a recomendação de neutral para underperform (desempenho abaixo da média do mercado). O preço-alvo foi reduzido para 24 reais.
A Lojas Americanas publica os resultados do terceiro trimestre na quinta-feira (4).
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