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Kroton ou Ser?; Poupança encolhe…

Kroton ou Ser? Esta segunda-feira foi mais um dia agitado para as ações do setor de educação após a pernambucana Ser Educacional entrar na disputa pela carioca Estácio. As ações da Estácio subiram 4,6% e as da Ser tiveram alta de 1%, já os papéis da Kroton caíram 2,9%. Na quinta-feira 2, a Kroton anunciou […]

GALINDO, DA KROTON: companhia tem ano de incertezas com Fies e / Germano Lüders
DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2016 às 18h54.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h37.

Kroton ou Ser?

Esta segunda-feira foi mais um dia agitado para as ações do setor de educação após a pernambucana Ser Educacional entrar na disputa pela carioca Estácio. As ações da Estácio subiram 4,6% e as da Ser tiveram alta de 1%, já os papéis da Kroton caíram 2,9%. Na quinta-feira 2, a Kroton anunciou a intenção de comprar a Estácio e no fim de semana a Ser fez uma proposta de fusão com a Estácio. A empresa disputada montou um comitê com seus conselheiros João Cox Neto, Maurício Luís Luchetti, Chaim Zaher e Líbano Miranda Barroso com o objetivo de assessorar o colegiado na avaliação das propostas. As notícias fizeram as ações da Estácio subir 32,6% desde a última quinta-feira.

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Bolsa cai com Yellen

Após três altas seguidas, o Ibovespa fechou o dia com queda de 0,37%. O dia foi de bastante volatilidade com o noticiário político agitado e as declarações da presidente do Federal Reserve, banco central americano, Janet Yellen. A presidente disse que “embora o estado atual da política monetária seja apropriado, as taxas precisam subir gradualmente com o tempo”. O discurso reforçou que a alta dos juros nos Estados Unidos deve vir ainda neste ano, embora seja pouco provável que já ocorra na reunião de junho.

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Recuperação judicial quase dobra

Desde o início deste ano, os pedidos de recuperação judicial quase dobraram, com um aumento de 95,1% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado. Segundo a Serasa Experian foram realizados 755 pedidos. Liderando os requerimentos estão as pequenas empresas, que correspondem a 433 pedidos, seguidas pelas médias, com 198, e pelas grandes, com 124. No mesmo período, o número de falências aumentou 5,5%, com 674 empresas indo à bancarrota — apenas em maio foram 151. Para os economistas da Serasa, os principais culpados pela dificuldade de solvência são o cenário econômico, que está deteriorado pela recessão dos últimos dois anos, e a dificuldade de conseguir crédito.

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Poupança magrinha

Com a retirada de 6,5 bilhões de reais em maio, a poupança dos brasileiros já encolheu 38,88 bilhões em 2016. Segundo o Banco Central, é a maior retirada mensal da caderneta dos últimos 21 anos, mais do que o dobro da pior marca, que foi de 3,2 bilhões no ano passado. É a sétima queda consecutiva no patrimônio total da poupança, que diminui desde novembro do ano passado. Atualmente, os estoques estão em 637,8 bilhões de reais. Com o aumento do desemprego e a alta da inflação, o brasileiro vê o dinheiro se deteriorar nas cadernetas. A alta taxa de juro também faz o dinheiro render menos na poupança do que em outras aplicações, que agora soam mais atraentes para os investidores.

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Investidores vs. Bradesco

Nos Estados Unidos, investidores internacionais do banco Bradesco abriram uma ação judicial coletiva na corte de Nova York contra a empresa. Segundo a acusação, o banco teria divulgado comunicados “falsos e enganosos” e omitido informações que causaram prejuízos aos aplicadores. O processo também aborda a citação do Bradesco na Operação Zelotes, da Polícia Federal, o que promoveu uma queda de 5,6% nas ações do banco na bolsa de Nova York quando as notícias vieram à tona, na semana passada. Petrobras, Gerdau, OAS e Braskem são outras empresas brasileiras que enfrentam ações coletivas dos investidores nos Estados Unidos.

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Mais um recorde negativo

As montadoras diminuíram em 18% a produção de veículos em maio, na comparação anual. Foram 175.300 unidades produzidas — a pior produção para o mês desde 2004. Já a venda de veículos foi ainda menor do que a produção. Em maio, os brasileiros compraram 167.500 carros — o pior resultado em dez anos. Em comparação com maio do ano passado, as vendas recuaram 21,3%, mas, em comparação com abril deste ano, a venda subiu 2,8%, principalmente porque o mês teve um dia útil a mais.

 

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