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Klabin não seguirá com oferta de units se bolsa piorar

Empresa anunciou na véspera que emitirá 1,7 bilhão de reais em units para tocar sozinha um projeto de produção de celulose no Paraná

Depósito de uma das fábricas da Klabin, em São Paulo: decisão de emitir papéis representa uma mudança nos planos anteriores da empresa, de realizar o projeto em conjunto com investidores (Divulgação/Klabin)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 12h34.

São Paulo - A fabricante de papel Klabin não levará adiante uma planejada oferta de units se as condições do mercado acionário brasileiro se deteriorem mais, afirmou o diretor-geral da companhia, Fabio Schvartsman, em teleconferência com analistas nesta quarta-feira.

A empresa anunciou na véspera que emitirá 1,7 bilhão de reais em units para tocar sozinha um projeto de produção de celulose no Paraná, o chamado Projeto Puma. A execução do plano foi aprovada pelo Conselho de Administração da empresa e exigirá investimentos de 5,3 bilhões de reais.

"Se o preço de mercado derreter, não vamos fazer operação a preço vil", disse ele, acrescentando que caso a oferta de 1,7 bilhão de reais em units não seja feita, há investidores "em espera" para financiar o projeto de construção de nova fábrica no Paraná.

As units serão compostas de 1 ação ordinária e quatro preferenciais e serão listadas no Nível 2 da BM&FBovespa.

A decisão de emitir esses papéis representa uma mudança nos planos anteriores da empresa, de realizar o projeto de celulose em conjunto com investidores. Porém, segundo Schvartsman, a operação agora proposta assegura uma diluição acionária menor para os acionistas, do que se o projeto fosse feito em conjunto com outros investidores.

"Os investidores financeiros, justificadamente, esperam ter alto retorno (em um projeto como esse), o que implica que o custo de uma eventual saída à Klabin seria elevado. Ou seja, é mais vantajoso fazer operação dessa forma que levar a diluição muito maior aos acionistas", disse.

Ainda assim, as ações da fabricante despencavam no pregão desta quarta-feira, com queda de 9,4 por cento às 11h32, cotadas a 11,27 reais.

Alavanacagem

Questionado sobre o nível de endividamento da empresa, Schvartsman ressaltou que a Klabin não deverá ultrapassar uma relação de dívida líquida em 3,9 vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) durante a execução do projeto.

"O tipo de produto que a companhia vende permite resiliência grande do Ebitda, então temos previsibilidade grande de geração de caixa. O projeto também está sendo feito com muita cautela. Então, de um lado temos previsibilidade de Ebitda e de outro um projeto de segurança do ponto de vista de execução. Vemos como improvável exceder os limites de endividamento".

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A empresa anunciou na véspera que emitirá 1,7 bilhão de reais em units para tocar sozinha um projeto de produção de celulose no Paraná, o chamado Projeto Puma. A execução do plano foi aprovada pelo Conselho de Administração da empresa e exigirá investimentos de 5,3 bilhões de reais.

"Se o preço de mercado derreter, não vamos fazer operação a preço vil", disse ele, acrescentando que caso a oferta de 1,7 bilhão de reais em units não seja feita, há investidores "em espera" para financiar o projeto de construção de nova fábrica no Paraná.

As units serão compostas de 1 ação ordinária e quatro preferenciais e serão listadas no Nível 2 da BM&FBovespa.

A decisão de emitir esses papéis representa uma mudança nos planos anteriores da empresa, de realizar o projeto de celulose em conjunto com investidores. Porém, segundo Schvartsman, a operação agora proposta assegura uma diluição acionária menor para os acionistas, do que se o projeto fosse feito em conjunto com outros investidores.

"Os investidores financeiros, justificadamente, esperam ter alto retorno (em um projeto como esse), o que implica que o custo de uma eventual saída à Klabin seria elevado. Ou seja, é mais vantajoso fazer operação dessa forma que levar a diluição muito maior aos acionistas", disse.

Ainda assim, as ações da fabricante despencavam no pregão desta quarta-feira, com queda de 9,4 por cento às 11h32, cotadas a 11,27 reais.

Alavanacagem

Questionado sobre o nível de endividamento da empresa, Schvartsman ressaltou que a Klabin não deverá ultrapassar uma relação de dívida líquida em 3,9 vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) durante a execução do projeto.

"O tipo de produto que a companhia vende permite resiliência grande do Ebitda, então temos previsibilidade grande de geração de caixa. O projeto também está sendo feito com muita cautela. Então, de um lado temos previsibilidade de Ebitda e de outro um projeto de segurança do ponto de vista de execução. Vemos como improvável exceder os limites de endividamento".

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