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Juros terminam em baixa após reunião do Fomc

Os DIs exibiram bastante volatilidade logo após o anúncio do Fomc, mas firmaram-se em baixa depois, movimento que se seguiu até o fechamento

Bovespa: ao término da negociação estendida, contrato de DI para janeiro de 2015 marcava 10,78% (BM&FBovespa/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2014 às 17h26.

São Paulo - O mercado doméstico de juros teve três índices de inflação para repercutir nesta quarta-feira, 18, mas as taxas acabaram reagindo ao resultado da reunião do Federal Reserve, no meio da tarde.

Os DIs exibiram bastante volatilidade logo após o anúncio do Fomc, mas firmaram-se em baixa depois, movimento que se seguiu até o fechamento, alinhado com a queda firme dos yields dos Treasuries e do dólar ante o real.

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A leitura pós-Fomc é de que nada muda por enquanto, mesmo depois de o BC dos EUA prever uma elevação um pouco mais íngreme dos juros em 2015 e 2016.

Assim, o aperto monetário deve demorar a acontecer nos EUA.

Ao término da negociação estendida na BM&FBovespa, o contrato de DI para janeiro de 2015 (65.755 contratos) marcava 10,78%, de 10,79% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2017 (205.325 contratos) indicava mínima de 11,48%, ante 11,57% no ajuste anterior.

E o DI para janeiro de 2021 (33.640 contratos) mostrava mínima de 11,88%, de 12,02% na véspera.

O yield do T-note de 10 anos estava em 2,599% no fim da tarde em Nova York, de 2,652% ontem.

O dólar terminou em baixa de 1,15% no mercado doméstico, cotado a R$ 2,23, numa sessão de giro mais estreito.

Pela manhã, o IBGE divulgou que o IPCA-15 registrou alta de 0,47% em junho, após subir 0,58% em maio.

O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,15% e 0,53%, mas superou a mediana, de 0,41%.

Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumula taxas de 3,99% no ano e de 6,41% em 12 meses até junho.

Antes dele, saiu o IPC-Fipe e o IGP-M, ambos mais fracos que a mediana.

O IPC da segunda quadrissemana de junho subiu 0,16% (as previsões iam de 0,15% a 0,23%, com mediana de 0,20%). E o IGP-M recuou 0,64% na segunda prévia de maio (-0,79% a -0,49%, com mediana de -0,60%).

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