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Juros futuros terminam perto das máximas por fiscal ruim

O juro para janeiro de 2015 (108.495 contratos) indicava 10,67%, de 10,63% na véspera

Bovespa: ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (48.190 contratos) estava em 10,06% (BM&FBovespa/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2013 às 16h34.

São Paulo - Os dados ruins das contas do governo levaram os juros futuros a fecharem a última sessão da semana em alta, perto das máximas, e também deram força para o dólar acentuar os ganhos ante o real.

Segundo o Banco Central, o setor público consolidado teve um superávit primário de R$ 6,188 bilhões em outubro, o que marcou uma reversão em relação ao déficit de R$ 9,048 bilhões registrado em setembro, mas foi o menor valor para o mês da série.

Em outubro do ano passado, o setor público apresentou superávit de R$ 12,398 bilhões, praticamente o dobro do verificado agora.

Na quinta-feira o Tesouro Nacional já havia mostrado que o superávit do Governo Central em outubro foi de R$ 5,436 bilhões, o pior resultado para o mês desde 2004.

Os números somados intensificaram o mau humor em relação à situação das contas do Brasil devido a temores de um corte no rating do país por agências de classificação de risco.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (48.190 contratos) estava em 10,06%, de 10,05% no ajuste anterior.

O juro para janeiro de 2015 (108.495 contratos) indicava 10,67%, de 10,63% na véspera. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (139.855 contratos) apontava 12,20%, na máxima no dia, ante 12,07% na véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (14.090 contratos) marcava 12,83%, de 12,70% no ajuste anterior.

O mercado aguarda agora a divulgação, na próxima semana, da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, após o comunicado da instituição trazer mudanças importantes.

Além do documento, também estão previstos indicadores econômicos, entre os quais o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre e a produção industrial de outubro, além do IPCA fechado de novembro.

No fim da negociação, o dólar subiu 0,73%, para R$ 2,3360 no balcão, marcando quatro sessões seguidas de alta. Na semana, a moeda acumulou valorização de 2,23% e, no mês, alta de 4,71%.

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Segundo o Banco Central, o setor público consolidado teve um superávit primário de R$ 6,188 bilhões em outubro, o que marcou uma reversão em relação ao déficit de R$ 9,048 bilhões registrado em setembro, mas foi o menor valor para o mês da série.

Em outubro do ano passado, o setor público apresentou superávit de R$ 12,398 bilhões, praticamente o dobro do verificado agora.

Na quinta-feira o Tesouro Nacional já havia mostrado que o superávit do Governo Central em outubro foi de R$ 5,436 bilhões, o pior resultado para o mês desde 2004.

Os números somados intensificaram o mau humor em relação à situação das contas do Brasil devido a temores de um corte no rating do país por agências de classificação de risco.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (48.190 contratos) estava em 10,06%, de 10,05% no ajuste anterior.

O juro para janeiro de 2015 (108.495 contratos) indicava 10,67%, de 10,63% na véspera. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (139.855 contratos) apontava 12,20%, na máxima no dia, ante 12,07% na véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (14.090 contratos) marcava 12,83%, de 12,70% no ajuste anterior.

O mercado aguarda agora a divulgação, na próxima semana, da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, após o comunicado da instituição trazer mudanças importantes.

Além do documento, também estão previstos indicadores econômicos, entre os quais o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre e a produção industrial de outubro, além do IPCA fechado de novembro.

No fim da negociação, o dólar subiu 0,73%, para R$ 2,3360 no balcão, marcando quatro sessões seguidas de alta. Na semana, a moeda acumulou valorização de 2,23% e, no mês, alta de 4,71%.

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