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Juros futuros sobem em linha com avanço do dólar

O DI janeiro de 2015 (50.120 contratos) terminou em 11,313%, de 11,288% no ajuste de ontem

Bovespa: no fechamento, juros curtos subiram, mas em menor proporção do que os mais longos (BM&FBovespa/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 16h55.

São Paulo - Os juros futuros seguiram de perto as oscilações do câmbio , sobretudo os vencimentos mais longos, e terminaram esta sexta-feira, 7, em alta.

No fechamento, os curtos subiram, mas em menor proporção do que os mais longos.

O DI janeiro de 2015 (50.120 contratos) terminou em 11,313%, de 11,288% no ajuste de ontem, e o DI julho de 2015 subiu para 12,04%, de 12,01% no ajuste anterior, com 29.960 contratos.

O DI janeiro de 2016 (142.885 contratos) encerrou em 12,39%, igual ao ajuste de ontem. O DI janeiro de 2017 fechou em 12,65%, acima do ajuste da véspera, de 12,62%, com 209.585 contratos.

Por fim, o DI janeiro de 2021 (128.340 contratos) projetava 12,51%, de 12,45% no ajuste de ontem.

O dólar à vista no balcão marcou sua sexta sessão seguida de alta, período em que acumulou ganho de 6,34%.

Hoje, a moeda fechou em R$ 2,5660 (+0,63%), no maior patamar desde 19/04/2005 (R$ 2,5750).

Pela manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou de 0,57% para 0,42% entre setembro e outubro e surpreendeu o mercado.

Segundo pesquisa do AE Projeções, as estimativas para o índice iam de 0,43% a 0,54%, com mediana de 0,48%.

A inflação em 12 meses desacelerou de 6,75% para 6,59%, contudo ainda acima do teto da meta de 6,50%.

Apesar da boa surpresa do mês passado, a previsão dos analistas é de que a inflação acelere nos próximos meses do ano, dados os potenciais impactos do reajuste dos combustíveis, da seca e do câmbio desvalorizado.

Com isso, a possibilidade de que o IPCA feche acima da meta não está descartada.

No exterior, o juro das T-note de dez anos estava em 2,320%, ante 2,379% no final da tarde de ontem, próximo das 16h30.

O movimento de queda ganhou fôlego no início da tarde depois de a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, sinalizar que não há pressa para a elevação dos juros nos EUA.

Em discurso durante um evento, Yellen afirmou que "medidas de suporte continuam necessárias" tendo em vista a lenta e desigual recuperação da economia.

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No fechamento, os curtos subiram, mas em menor proporção do que os mais longos.

O DI janeiro de 2015 (50.120 contratos) terminou em 11,313%, de 11,288% no ajuste de ontem, e o DI julho de 2015 subiu para 12,04%, de 12,01% no ajuste anterior, com 29.960 contratos.

O DI janeiro de 2016 (142.885 contratos) encerrou em 12,39%, igual ao ajuste de ontem. O DI janeiro de 2017 fechou em 12,65%, acima do ajuste da véspera, de 12,62%, com 209.585 contratos.

Por fim, o DI janeiro de 2021 (128.340 contratos) projetava 12,51%, de 12,45% no ajuste de ontem.

O dólar à vista no balcão marcou sua sexta sessão seguida de alta, período em que acumulou ganho de 6,34%.

Hoje, a moeda fechou em R$ 2,5660 (+0,63%), no maior patamar desde 19/04/2005 (R$ 2,5750).

Pela manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou de 0,57% para 0,42% entre setembro e outubro e surpreendeu o mercado.

Segundo pesquisa do AE Projeções, as estimativas para o índice iam de 0,43% a 0,54%, com mediana de 0,48%.

A inflação em 12 meses desacelerou de 6,75% para 6,59%, contudo ainda acima do teto da meta de 6,50%.

Apesar da boa surpresa do mês passado, a previsão dos analistas é de que a inflação acelere nos próximos meses do ano, dados os potenciais impactos do reajuste dos combustíveis, da seca e do câmbio desvalorizado.

Com isso, a possibilidade de que o IPCA feche acima da meta não está descartada.

No exterior, o juro das T-note de dez anos estava em 2,320%, ante 2,379% no final da tarde de ontem, próximo das 16h30.

O movimento de queda ganhou fôlego no início da tarde depois de a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, sinalizar que não há pressa para a elevação dos juros nos EUA.

Em discurso durante um evento, Yellen afirmou que "medidas de suporte continuam necessárias" tendo em vista a lenta e desigual recuperação da economia.

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