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Juros futuros sobem com delação envolvendo Temer no radar

Nesta segunda-feira, 8, foi informado que Serra cancelou, sem detalhar os motivos, sua participação em um congresso

Temer: "A delação que supostamente cita o Temer preocupa um pouco os investidores" (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2016 às 10h36.

São Paulo - Os juros futuros começaram o dia em alta, refletindo cautela em meio a denúncias de caixa 2 envolvendo o presidente em exercício, Michel Temer, além do ministro das Relações Exteriores, José Serra , e o atual ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Nesta segunda-feira, 8, foi informado que Serra cancelou, sem detalhar os motivos, sua participação em um congresso promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), que deve ser aberto em instantes em São Paulo.

"A delação que supostamente cita o Temer preocupa um pouco os investidores, principalmente após vermos um forte movimento de fechamento de taxas ao longo da semana passada", comentou o operador de renda fixa Luis Felipe Laudisio, da Renascença DTVM.

Segundo ele, "por falta de novas notícias ou indicadores econômicos relevantes, por precaução, estamos vendo um certo movimento de zerada de posições".

Às 9h39, o DI para janeiro de 2018 estava em 12,75%, de 12,71% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2021 exibia 11,91%, de 11,85%.

Temer é citado em trecho da delação premiada que a Odebrecht está negociando, segundo reportagem da edição deste fim de semana da revista Veja.

Segundo a publicação, em maio de 2014 houve um jantar no Palácio do Jaburu, residência oficial do então vice-presidente da República, do qual participaram Temer, o então deputado Eliseu Padilha e, representando a empreiteira, Marcelo Odebrecht.

A Odebrecht teria repassado R$ 10 milhões ao PMDB.

Já Serra teria recebido R$ 23 milhões da Odebrecht via caixa dois na campanha presidencial de 2010, informaram executivos da empreiteira aos investigadores da Operação Lava Jato, segundo o jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a publicação, parte do valor teria sido entregue no Brasil e parte no exterior.

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São Paulo - Os juros futuros começaram o dia em alta, refletindo cautela em meio a denúncias de caixa 2 envolvendo o presidente em exercício, Michel Temer, além do ministro das Relações Exteriores, José Serra , e o atual ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Nesta segunda-feira, 8, foi informado que Serra cancelou, sem detalhar os motivos, sua participação em um congresso promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), que deve ser aberto em instantes em São Paulo.

"A delação que supostamente cita o Temer preocupa um pouco os investidores, principalmente após vermos um forte movimento de fechamento de taxas ao longo da semana passada", comentou o operador de renda fixa Luis Felipe Laudisio, da Renascença DTVM.

Segundo ele, "por falta de novas notícias ou indicadores econômicos relevantes, por precaução, estamos vendo um certo movimento de zerada de posições".

Às 9h39, o DI para janeiro de 2018 estava em 12,75%, de 12,71% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2021 exibia 11,91%, de 11,85%.

Temer é citado em trecho da delação premiada que a Odebrecht está negociando, segundo reportagem da edição deste fim de semana da revista Veja.

Segundo a publicação, em maio de 2014 houve um jantar no Palácio do Jaburu, residência oficial do então vice-presidente da República, do qual participaram Temer, o então deputado Eliseu Padilha e, representando a empreiteira, Marcelo Odebrecht.

A Odebrecht teria repassado R$ 10 milhões ao PMDB.

Já Serra teria recebido R$ 23 milhões da Odebrecht via caixa dois na campanha presidencial de 2010, informaram executivos da empreiteira aos investigadores da Operação Lava Jato, segundo o jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a publicação, parte do valor teria sido entregue no Brasil e parte no exterior.

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