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Juros futuros recuam com Chipre e pesquisa Focus

Na pesquisa Focus do Banco Central, economistas consultados revisaram para baixo a mediana das projeções para o IPCA neste ano, de 5,82% para 5,73%

Às 11h10, na BM&FBovespa, o contrato futuro de juros para julho de 2013 tinha taxa de 7,17%, ante 7,18% no ajuste da sexta-feira (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)
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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 12h20.

São Paulo - O mercado futuro de juros opera em queda desde o início do pregão desta segunda-feira, em linha com a aversão ao risco no exterior. O motivo é a preocupação com a crise das dívidas da zona do euro e com um efeito contágio, renovada após o Chipre garantir um pacote de resgate com confisco. O país terá ajuda de € 10 bilhões, mas com a participação, pela primeira vez na região, de correntistas.

"O mercado teme reflexos sobre o crescimento econômico mundial e impactos disso sobre o crescimento brasileiro, que poderiam levar o Banco Central a postergar uma alta de juros", afirma o estrategista-chefe do banco WestLB, Luciano Rostagno.

Segundo outra fonte, a revisão para baixo na projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013 no boletim Focus contribui para a queda das taxas futuras. Mas "o mercado está até um pouco parado", diz, em dia de agenda econômica doméstica fraca.

Na pesquisa Focus do Banco Central, economistas consultados revisaram para baixo a mediana das projeções para o IPCA neste ano, de 5,82% para 5,73%. Para 2014, a mediana subiu de 5,50% para 5,54%. A expectativa para a inflação oficial 12 meses à frente, por sua vez, passou de 5,51% para 5,45%.

Já a previsão para a Selic foi elevada de 8,00% ao ano para 8,25% ao ano no fim de 2013. A projeção para a Selic em abril seguiu em 7,25%, o que indica estabilidade do juro básico na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 16 e 17 do mês que vem. Para o fim de 2014, a estimativa passou de 8,25% para 8,50%.

A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano recuou de 3,10% para 3,03%. Para o PIB do ano que vem, foi mantida em 3,50%.

Às 11h10, na BM&FBovespa, o contrato futuro de juros para julho de 2013 tinha taxa de 7,17%, ante 7,18% no ajuste da sexta-feira. O DI para janeiro de 2014 marcava 7,80%, de 7,84% no ajuste da sexta-feira. O DI para janeiro de 2015 apontava 8,53%, ante 8,58% e o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 9,28%, de 9,33%.

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São Paulo - O mercado futuro de juros opera em queda desde o início do pregão desta segunda-feira, em linha com a aversão ao risco no exterior. O motivo é a preocupação com a crise das dívidas da zona do euro e com um efeito contágio, renovada após o Chipre garantir um pacote de resgate com confisco. O país terá ajuda de € 10 bilhões, mas com a participação, pela primeira vez na região, de correntistas.

"O mercado teme reflexos sobre o crescimento econômico mundial e impactos disso sobre o crescimento brasileiro, que poderiam levar o Banco Central a postergar uma alta de juros", afirma o estrategista-chefe do banco WestLB, Luciano Rostagno.

Segundo outra fonte, a revisão para baixo na projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013 no boletim Focus contribui para a queda das taxas futuras. Mas "o mercado está até um pouco parado", diz, em dia de agenda econômica doméstica fraca.

Na pesquisa Focus do Banco Central, economistas consultados revisaram para baixo a mediana das projeções para o IPCA neste ano, de 5,82% para 5,73%. Para 2014, a mediana subiu de 5,50% para 5,54%. A expectativa para a inflação oficial 12 meses à frente, por sua vez, passou de 5,51% para 5,45%.

Já a previsão para a Selic foi elevada de 8,00% ao ano para 8,25% ao ano no fim de 2013. A projeção para a Selic em abril seguiu em 7,25%, o que indica estabilidade do juro básico na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 16 e 17 do mês que vem. Para o fim de 2014, a estimativa passou de 8,25% para 8,50%.

A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano recuou de 3,10% para 3,03%. Para o PIB do ano que vem, foi mantida em 3,50%.

Às 11h10, na BM&FBovespa, o contrato futuro de juros para julho de 2013 tinha taxa de 7,17%, ante 7,18% no ajuste da sexta-feira. O DI para janeiro de 2014 marcava 7,80%, de 7,84% no ajuste da sexta-feira. O DI para janeiro de 2015 apontava 8,53%, ante 8,58% e o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 9,28%, de 9,33%.

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