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Juros futuros ignoram mercado externo e sobem

As taxas futuras dão sequência ao movimento registrado ontem, depois de uma mudança na apresentação do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, quanto à inflação

Bovespa: às 10h08, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2013 tinha taxa de 7,26%, igual ao ajuste de terça-feira (12) (BM&FBovespa/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2013 às 11h28.

São Paulo - Contrariando a expectativa de abertura em leve baixa, por causa do pessimismo visto mais cedo nos mercados internacionais, o mercado futuro de juros iniciou a quarta-feira com viés de alta.

As taxas futuras dão sequência ao movimento registrado ontem, depois de uma mudança na apresentação do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, quanto à inflação, e se antecipam à divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), nesta quinta-feira (14).

"Estamos em véspera de divulgação da ata do Copom, avaliando um discurso mais conservador de Tombini", diz Flávio Serrano, economista-sênior do Besi Brasil.

"O mercado não acredita em uma ata mais suave do que o comunicado que acompanhou a decisão de manter a Selic em 7,25%. A expectativa é de que apresente o mesmo discurso (do comunicado) ou seja ainda mais incisiva", acrescenta. A curva a termo precificava nesta manhã 28 pontos-base de alta da Selic em abril.

Às 10h08, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2013 tinha taxa de 7,26%, igual ao ajuste de terça-feira (12), e o DI com vencimento em janeiro de 2014 apontava 7,92%, de 7,91% no ajuste anterior.


O contrato para janeiro de 2015 tinha taxa de 8,66%, ante 8,62%. Entre os contratos mais longos, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 9,34%, ante 9,30%.

Na terça-feira (12), os juros futuros avançaram em meio à avaliação de que a Selic vai ser elevada no curto prazo. A percepção foi reforçada depois de uma mudança na apresentação do presidente do BC, Alexandre Tombini, sobre a inflação, a menos de dois dias da publicação da ata do Copom.

Em palestra em Varsóvia, Tombini voltou a dizer que a inflação tem mostrado resiliência nos últimos meses, mas suprimiu, de sua apresentação, a previsão de que a alta de preços deve desacelerar no segundo semestre de 2013.

Nesta manhã, as principais bolsas europeias e índices futuros de Nova York operavam em queda, depois de um leilão do Tesouro da Itália, com custo maior, e queda na produção industrial da zona do euro.

Em Wall Street, o sentimento melhorou após as vendas no varejo do país mostrarem crescimento acima do esperado. No horário acima, a bolsa de Paris caía 0,18%, a bolsa de Frankfurt, -0,01% e o futuro do S&P 500, +0,06%.

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São Paulo - Contrariando a expectativa de abertura em leve baixa, por causa do pessimismo visto mais cedo nos mercados internacionais, o mercado futuro de juros iniciou a quarta-feira com viés de alta.

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"Estamos em véspera de divulgação da ata do Copom, avaliando um discurso mais conservador de Tombini", diz Flávio Serrano, economista-sênior do Besi Brasil.

"O mercado não acredita em uma ata mais suave do que o comunicado que acompanhou a decisão de manter a Selic em 7,25%. A expectativa é de que apresente o mesmo discurso (do comunicado) ou seja ainda mais incisiva", acrescenta. A curva a termo precificava nesta manhã 28 pontos-base de alta da Selic em abril.

Às 10h08, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2013 tinha taxa de 7,26%, igual ao ajuste de terça-feira (12), e o DI com vencimento em janeiro de 2014 apontava 7,92%, de 7,91% no ajuste anterior.


O contrato para janeiro de 2015 tinha taxa de 8,66%, ante 8,62%. Entre os contratos mais longos, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 9,34%, ante 9,30%.

Na terça-feira (12), os juros futuros avançaram em meio à avaliação de que a Selic vai ser elevada no curto prazo. A percepção foi reforçada depois de uma mudança na apresentação do presidente do BC, Alexandre Tombini, sobre a inflação, a menos de dois dias da publicação da ata do Copom.

Em palestra em Varsóvia, Tombini voltou a dizer que a inflação tem mostrado resiliência nos últimos meses, mas suprimiu, de sua apresentação, a previsão de que a alta de preços deve desacelerar no segundo semestre de 2013.

Nesta manhã, as principais bolsas europeias e índices futuros de Nova York operavam em queda, depois de um leilão do Tesouro da Itália, com custo maior, e queda na produção industrial da zona do euro.

Em Wall Street, o sentimento melhorou após as vendas no varejo do país mostrarem crescimento acima do esperado. No horário acima, a bolsa de Paris caía 0,18%, a bolsa de Frankfurt, -0,01% e o futuro do S&P 500, +0,06%.

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