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Juros futuros fecham em estabilidade

A desaceleração das taxas se deve tanto à perda de vigor no câmbio quanto ao recuo dos yields dos Treasuries em função de indicadores norte-americanos

Bovespa: ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de DI para abril de 2014 (56.480 contratos) estava em 10,13%, na mínima (BM&FBovespa/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2014 às 16h37.

São Paulo - Os juros futuros encerraram o primeiro pregão do ano próximos da estabilidade. Após passar boa parte do dia em alta, pressionados pela valorização do dólar ante o real e pelos Treasuries (títulos norte-americanos), os contratos de DI cederam pouco antes do fechamento.

A desaceleração das taxas se deve tanto à perda de vigor no câmbio, que fechou em R$ 2,39 após ter superado a marca de R$ 2,40 ao longo do dia, quanto ao recuo dos yields dos Treasuries em função de indicadores norte-americanos. Apenas o vértice para janeiro de 2017 terminou a sessão marcando alta mais acentuada ante o patamar de segunda-feira (último dia de negócios de 2013).

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de DI para abril de 2014 (56.480 contratos) estava em 10,13%, na mínima, igual ao ajuste de segunda-feira. A taxa do DI para janeiro de 2015 (191.070 contratos) marcava 10,57%, na mínima, de 10,58% no ajuste anterior.

Na ponta mais longa da curva a termo de juros, o DI para janeiro de 2017 (89.095 contratos) apontava 12,35%, de 12,28% da segunda. O DI para janeiro de 2021 (2.775 contratos) indicava taxa de 13,09%, ante 13,07% no ajuste anterior.

A curva a termo de juros segue precificando apostas divididas para a reunião do Copom de janeiro, entre 0,25 e 0,50 ponto porcentual de alta.

No início do dia, os juros futuros acompanharam o movimento de alta do dólar ante o real. A moeda norte-americana bateu R$ 2,4070, reagindo à percepção do mercado de que o cenário econômico este ano será difícil para o Brasil e sob a pressão de investidores estrangeiros para que o Banco Central reavalie a oferta diária de swap cambial - reduzida de US$ 500 milhões diários para US$ 200 milhões por dia. O dólar também subia no exterior ante moedas ligadas a commodities.

As taxas de juros foram sustentadas, ainda, pelo IPCA ponta, medida diária da inflação feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que acelerou do dia 31 para o dia 1º. Ontem, subiu 0,79%, de 0,74% no dia anterior, de acordo com fonte que teve acesso ao dado.

Mas no fim da tarde a moeda norte-americana perdeu força, assim como os juros dos Treasuries acentuaram as perdas, após o anúncio da queda do índice de atividade do setor de manufatura dos EUA medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) para 57 em dezembro, de 57,3 em novembro.

O índice ficou acima da expectativa do mercado, que era de queda para 56,8. O juro da T-note de 10 anos caiu abaixo de 3%, atingindo a mínima de 2,991%.

Além disso, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que o superávit comercial em 2013 somou US$ 2,561 bilhão. Em dezembro, o superávit comercial foi de US$ 2,654 bilhão. O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) terminou dezembro com avanço de 0,69%, ante 0,68% no mês anterior, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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São Paulo - Os juros futuros encerraram o primeiro pregão do ano próximos da estabilidade. Após passar boa parte do dia em alta, pressionados pela valorização do dólar ante o real e pelos Treasuries (títulos norte-americanos), os contratos de DI cederam pouco antes do fechamento.

A desaceleração das taxas se deve tanto à perda de vigor no câmbio, que fechou em R$ 2,39 após ter superado a marca de R$ 2,40 ao longo do dia, quanto ao recuo dos yields dos Treasuries em função de indicadores norte-americanos. Apenas o vértice para janeiro de 2017 terminou a sessão marcando alta mais acentuada ante o patamar de segunda-feira (último dia de negócios de 2013).

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de DI para abril de 2014 (56.480 contratos) estava em 10,13%, na mínima, igual ao ajuste de segunda-feira. A taxa do DI para janeiro de 2015 (191.070 contratos) marcava 10,57%, na mínima, de 10,58% no ajuste anterior.

Na ponta mais longa da curva a termo de juros, o DI para janeiro de 2017 (89.095 contratos) apontava 12,35%, de 12,28% da segunda. O DI para janeiro de 2021 (2.775 contratos) indicava taxa de 13,09%, ante 13,07% no ajuste anterior.

A curva a termo de juros segue precificando apostas divididas para a reunião do Copom de janeiro, entre 0,25 e 0,50 ponto porcentual de alta.

No início do dia, os juros futuros acompanharam o movimento de alta do dólar ante o real. A moeda norte-americana bateu R$ 2,4070, reagindo à percepção do mercado de que o cenário econômico este ano será difícil para o Brasil e sob a pressão de investidores estrangeiros para que o Banco Central reavalie a oferta diária de swap cambial - reduzida de US$ 500 milhões diários para US$ 200 milhões por dia. O dólar também subia no exterior ante moedas ligadas a commodities.

As taxas de juros foram sustentadas, ainda, pelo IPCA ponta, medida diária da inflação feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que acelerou do dia 31 para o dia 1º. Ontem, subiu 0,79%, de 0,74% no dia anterior, de acordo com fonte que teve acesso ao dado.

Mas no fim da tarde a moeda norte-americana perdeu força, assim como os juros dos Treasuries acentuaram as perdas, após o anúncio da queda do índice de atividade do setor de manufatura dos EUA medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) para 57 em dezembro, de 57,3 em novembro.

O índice ficou acima da expectativa do mercado, que era de queda para 56,8. O juro da T-note de 10 anos caiu abaixo de 3%, atingindo a mínima de 2,991%.

Além disso, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que o superávit comercial em 2013 somou US$ 2,561 bilhão. Em dezembro, o superávit comercial foi de US$ 2,654 bilhão. O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) terminou dezembro com avanço de 0,69%, ante 0,68% no mês anterior, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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