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Juros futuros corrigem altas recentes sob volume fraco

O volume fraco de negócios favorece o movimento e até o acentua em alguns momentos

Prédio da Bovespa, em São Paulo: às 9h58, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,65%, ante 10,67% no ajuste de sexta-feira (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 09h53.

São Paulo - Os juros futuros abriram nesta segunda-feira, 4, em baixa, corrigindo as altas fortes verificadas desde a divulgação, na semana passada, do déficit fiscal do País em setembro. O volume fraco de negócios favorece o movimento e até o acentua em alguns momentos. O dólar desvalorizado e o recuo das taxas dos Treasuries contribuem para a queda dos juros no País.

Os investidores estão no aguardo da agenda forte da semana, que inclui a inflação oficial no Brasil em outubro, além de dados nos Estados Unidos. Hoje, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, é destaque. Ele discursa à tarde na abertura do 5º Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira em Fortaleza.

Às 9h58, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,65%, ante 10,67% no ajuste de sexta-feira, 1. O DI para janeiro de 2017 apontava 11,63%, ante 11,67% no ajuste anterior. O dólar à vista caía 0,27% no balcão, cotado a R$ 2,248. O juro da T-note de dez anos, por sua vez, estava em 2,606% perto do horário acima, de 2,624% na sexta-feira.

Embora o mercado devolva um pouco da alta acumulada nos últimos dias, as preocupações com o descumprimento da meta fiscal pelo governo limitam a baixa das taxas. Do lado da inflação, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que mede a inflação em São Paulo, subiu 0,48% no fechamento de outubro, ante alta de 0,25% em setembro. O resultado coincidiu com o teto do intervalo das estimativas das instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções (0,40% a 0,48%).

A pesquisa Focus, do Banco Central, trouxe pequena alteração nas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013 e 12 meses à frente. No primeiro caso, a taxa estimada passou de 5,83% para 5,85% e, no segundo, de 6,22% para 6,21%. A mediana das estimativas para a inflação oficial em 2014 foi mantida em 5,92%. Para o IPCA de outubro, que será divulgado na próxima quinta-feira, a previsão seguiu em 0,57%.

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Às 9h58, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,65%, ante 10,67% no ajuste de sexta-feira, 1. O DI para janeiro de 2017 apontava 11,63%, ante 11,67% no ajuste anterior. O dólar à vista caía 0,27% no balcão, cotado a R$ 2,248. O juro da T-note de dez anos, por sua vez, estava em 2,606% perto do horário acima, de 2,624% na sexta-feira.

Embora o mercado devolva um pouco da alta acumulada nos últimos dias, as preocupações com o descumprimento da meta fiscal pelo governo limitam a baixa das taxas. Do lado da inflação, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que mede a inflação em São Paulo, subiu 0,48% no fechamento de outubro, ante alta de 0,25% em setembro. O resultado coincidiu com o teto do intervalo das estimativas das instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções (0,40% a 0,48%).

A pesquisa Focus, do Banco Central, trouxe pequena alteração nas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013 e 12 meses à frente. No primeiro caso, a taxa estimada passou de 5,83% para 5,85% e, no segundo, de 6,22% para 6,21%. A mediana das estimativas para a inflação oficial em 2014 foi mantida em 5,92%. Para o IPCA de outubro, que será divulgado na próxima quinta-feira, a previsão seguiu em 0,57%.

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