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Juros de curto prazo derretem em reação ao Copom

Confirmando as expectativas, os juros futuros com vencimento no curto prazo abriram em forte queda nesta quinta-feira

Perto das 10 horas, na BM&FBovespa, a taxa projetada pelo contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2013 recuava fortemente para 7,39% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 11h39.

São Paulo - Confirmando as expectativas, os juros futuros com vencimento no curto prazo abriram em forte queda nesta quinta-feira, 18, em movimento de correção, após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevar a taxa Selic, na quarta-feira em 0,25 ponto porcentual, para 7,50% ao ano.

A alta foi menor que o 0,50 majoritariamente precificado no mercado futuro de juros.

A decisão teve placar de 6 votos a 2, sendo esses últimos, pela manutenção do juro básico em 7,25%, dos diretores Aldo Luiz Mendes (Política Monetária) e Luiz Awazu (Internacional). Entre a maioria, estava o presidente da instituição, Alexandre Tombini.

Segundo o comunicado que acompanhou o anúncio da Selic, o "nível elevado da inflação" e a "dispersão dos aumentos de preços" ensejavam uma resposta de política monetária. Porém, "incertezas internas e, principalmente, externas, cercam o cenário prospectivo para a inflação".

O economista-chefe da INVX Global, Eduardo Velho, avaliou que, diante do placar dividido e do fato de nenhum integrante do Copom ter votado pela alta de 0,50 ponto porcentual, "a autoridade monetária preferiu a cautela e deve seguir o gradualismo de corte da taxa básica em altas de 0,25 pp nas próximas reuniões, o que praticamente elimina as chances de alta mais intensa, como 0,50 pp em maio".

"A elevação da Selic, pelo menos, contribui para evitar uma escalada das expectativas inflacionárias", disse Velho. "Mas também não esperamos reversão significativa na inflação esperada em 2013 e em 2014", completou.

Perto das 10 horas, na BM&FBovespa, a taxa projetada pelo contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2013 recuava fortemente para 7,39%, ante 7,63% no ajuste da véspera.

O DI com vencimento em janeiro de 2014 marcava 7,83% de 8,23% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2015 marcava 8,33%, de 8,63%. No trecho longo da curva a termo, o contrato para janeiro de 2017 apontava 9,08%, ante 9,18%.

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A alta foi menor que o 0,50 majoritariamente precificado no mercado futuro de juros.

A decisão teve placar de 6 votos a 2, sendo esses últimos, pela manutenção do juro básico em 7,25%, dos diretores Aldo Luiz Mendes (Política Monetária) e Luiz Awazu (Internacional). Entre a maioria, estava o presidente da instituição, Alexandre Tombini.

Segundo o comunicado que acompanhou o anúncio da Selic, o "nível elevado da inflação" e a "dispersão dos aumentos de preços" ensejavam uma resposta de política monetária. Porém, "incertezas internas e, principalmente, externas, cercam o cenário prospectivo para a inflação".

O economista-chefe da INVX Global, Eduardo Velho, avaliou que, diante do placar dividido e do fato de nenhum integrante do Copom ter votado pela alta de 0,50 ponto porcentual, "a autoridade monetária preferiu a cautela e deve seguir o gradualismo de corte da taxa básica em altas de 0,25 pp nas próximas reuniões, o que praticamente elimina as chances de alta mais intensa, como 0,50 pp em maio".

"A elevação da Selic, pelo menos, contribui para evitar uma escalada das expectativas inflacionárias", disse Velho. "Mas também não esperamos reversão significativa na inflação esperada em 2013 e em 2014", completou.

Perto das 10 horas, na BM&FBovespa, a taxa projetada pelo contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2013 recuava fortemente para 7,39%, ante 7,63% no ajuste da véspera.

O DI com vencimento em janeiro de 2014 marcava 7,83% de 8,23% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2015 marcava 8,33%, de 8,63%. No trecho longo da curva a termo, o contrato para janeiro de 2017 apontava 9,08%, ante 9,18%.

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