Juros da dívida portuguesa a 5 anos rompem barreira dos 10%
Alta na taxa acontece apenas 4 dias após índice ultrapassar 9%, maior nível desde a entrada em vigor do euro
Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2011 às 08h24.
Lisboa - A dívida portuguesa a cinco anos voltou a bater novo recorde nesta terça-feira ao atingir juros superiores a 10%, apenas quatro dias após superar os 9% pela primeira vez desde a entrada em vigor do euro, em 1999.
A pressão dos mercados sobre Portugal se intensificou novamente após a decisão da agência de classificação de risco Moody's de rebaixar a nota do país, tal como fizeram nas últimas semanas as agências Fitch e Standard & Poor's.
A escalada registrada nos juros da dívida portuguesa a cinco anos subiu cada vez mais até bater quatro recordes históricos em apenas um mês e meio.
Em 15 de fevereiro, os juros desses mesmos títulos ultrapassaram os 7% pela primeira vez desde o início da moeda comunitária.
A barreira de 8% foi superada em 11 de março, e a de 9% ficou para trás na quarta-feira passada, 30 de março.
A crise política aberta após a rejeição no Parlamento do último plano de austeridade econômica idealizado pelo Governo - que levou o primeiro-ministro José Sócrates a apresentar sua renúncia - é um dos argumentos usados pelas agências de classificação para justificar as reduções do "rating" português.
Lisboa - A dívida portuguesa a cinco anos voltou a bater novo recorde nesta terça-feira ao atingir juros superiores a 10%, apenas quatro dias após superar os 9% pela primeira vez desde a entrada em vigor do euro, em 1999.
A pressão dos mercados sobre Portugal se intensificou novamente após a decisão da agência de classificação de risco Moody's de rebaixar a nota do país, tal como fizeram nas últimas semanas as agências Fitch e Standard & Poor's.
A escalada registrada nos juros da dívida portuguesa a cinco anos subiu cada vez mais até bater quatro recordes históricos em apenas um mês e meio.
Em 15 de fevereiro, os juros desses mesmos títulos ultrapassaram os 7% pela primeira vez desde o início da moeda comunitária.
A barreira de 8% foi superada em 11 de março, e a de 9% ficou para trás na quarta-feira passada, 30 de março.
A crise política aberta após a rejeição no Parlamento do último plano de austeridade econômica idealizado pelo Governo - que levou o primeiro-ministro José Sócrates a apresentar sua renúncia - é um dos argumentos usados pelas agências de classificação para justificar as reduções do "rating" português.