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Juros curtos e médios sobem com S&P, após rondarem estabilidade

Às 9h43, o DI para janeiro de 2019 estava em 6,910%, na máxima, de 6,890% no ajuste de quinta

B3: nos primeiros negócios, os ajustes da curva de juros foram de ganhos leves, na esteira do dólar mais alto (Patricia Monteiro/Bloomberg)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de janeiro de 2018 às 10h26.

São Paulo - Os juros futuros de curto e médio prazos voltaram a subir nesta sexta-feira, 12, após terem rondado a estabilidade, sem direção única, pressionados pelo enfraquecimento do dólar ante o real após a abertura do lado positivo.

Nos primeiros negócios, os ajustes da curva de juros foram de ganhos leves, na esteira do dólar mais alto, e quando os ativos locais precificaram o rebaixamento de quinta-feira do rating soberano do País de BB para BB-, com perspectiva estável, pela agência de classificação de risco S&P Global. Esse anúncio foi feito após o fechamento dos mercados na quinta.

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Com o dólar em baixa no exterior frente a moeda principais e sem direção única diante de divisas ligadas a commodities, o mercado de câmbio local ajustou posições para baixo pontualmente.

Até porque um downgrade do País já vinha sendo considerado desde meados de dezembro no mercado por causa da deterioração fiscal e do adiamento da reforma da Previdência.

Pouco antes do fechamento deste texto, no entanto, o dólar voltava a mostrar ligeira alta, trazendo pressão às taxas curtas e de médio prazo.

Às 9h43, o DI para janeiro de 2019 estava em 6,910%, na máxima, de 6,890% no ajuste de quinta. O DI para janeiro de 2020 exibia a 8,06%, de 8,04%, enquanto o vencimento para janeiro de 2021 marcava 8,88%, igual ao ajuste anterior. Já o DI para janeiro de 2023 estava em 9,69%, também no mesmo nível do ajuste de quinta.

No câmbio, no horário acima, o dólar à vista estava em alta de 0,14%, aos R$ 3,2202. Na mínima, recuou aos R$ 3,2142 e, na máxima, subiu aos R$ 3,2217, após a abertura, ante fechamento na quinta em R$ 3,2156.

Já o dólar futuro de fevereiro subia 0,12%, aos R$ 3,2275. Na mínima, ficou em R$ 3,2210 e na máxima, aos R$ 3,2295, ante fechamento de quinta em R$ 3,2235.

Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o setor de serviços registrou avanços disseminados entre as atividades pesquisadas na passagem de outubro para novembro.

A alta de 1,0% no período foi o melhor desempenho para o mês desde 2013, quando também tinha crescido 1,0%.

Os dados foram monitorados e reforçam os sinais de melhora da economia local, mas ficaram em segundo plano.

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