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Juros caem com exterior e expectativa por equipe

Ao fim da sessão regular, a taxa do contrato futuro de juros para janeiro de 2015 (174.605 contratos) marcava 11,343%, ante 11,354% do ajuste de quarta-feira

Bovespa: fora do campo político, hoje foi um dia de poucos indicadores econômicos no Brasil (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 16h08.

São Paulo - A volta do feriado do Dia da Consciência Negra, que manteve praças como São Paulo e Rio fechadas na quinta-feira, 20, foi marcada por ajustes em todos os mercados no Brasil.

Na renda fixa, houve forte devolução de prêmios nesta sexta-feira, 21, em especial entre os contratos com prazos mais longos, em função do exterior e da expectativa com a definição da equipe econômica de Dilma Rousseff para o segundo mandato.

No fim da tarde, em meio a notícias de que o ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy teria sido o escolhido para a Fazenda, enquanto o ex-secretário-executivo da pasta Nelson Barbosa iria para o Planejamento, os juros ampliaram as perdas, assim como o dólar ante o real.

Ao fim da sessão regular, a taxa do contrato futuro de juros para janeiro de 2015 (174.605 contratos) marcava 11,343%, ante 11,354% do ajuste de quarta-feira, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2016 (139.700 contratos) era de 12,33%, ante 12,45%.

Entre os vencimentos com prazos mais longos, o DI para janeiro de 2017 (230.730 contratos) marcava 12,24%, na mínima, ante 12,56%, e o para janeiro de 2021 (138.640 contratos) tinha taxa de 11,93%, na mínima, ante 12,43%.

Pela manhã, repercutiam no mercado as notícias vindas da China.

O país cortou as taxas de referência da economia - entre elas, a taxa de juros de empréstimo de um ano - e revelou, de forma inédita, que a primeira fase de suas reservas estratégicas de petróleo é formada por cerca de 91 milhões de barris.

As notícias foram bem recebidas e estimularam a busca por ativos de maior risco em todo o mundo, como as ações, abrindo espaço também, no Brasil, para a devolução de prêmio na curva a termo.

Favoreciam o movimento as especulações sobre a futura equipe de Dilma Rousseff.

Após a recusa de Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, em assumir o Ministério da Fazenda, os nomes sobre a mesa eram os de Nelson Barbosa e de Joaquim Levy.

À tarde, o mercado de juros futuros sofreu um repique, assim como o de câmbio. Tudo porque passaram a circular pelas mesas notícias de que Levy irá para a Fazenda e Barbosa para o Planejamento.

Como Levy agrada ao mercado, os juros foram para perto das mínimas do dia naquele momento, para depois recuperarem um pouco de terreno.

Conforme apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Levy deve ir, de fato, para a Fazenda, enquanto Barbosa deve ficar no Planejamento.

Já o senador Armando Monteiro (PTB-PE) foi convidado para ser o próximo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, deve assumir o Tesouro Nacional. O anúncio oficial dos novos ministros não sairá hoje, conforme o Planalto.

Fora do campo político, hoje foi um dia de poucos indicadores econômicos no Brasil.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que a confiança da indústria subiu 3,9% em novembro ante outubro, para 85,8 pontos, na prévia para o indicador.

Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria atingiu 83,0% em novembro, acima dos 82,0% de outubro. Esses dados, no entanto, não definiram o movimento dos DIs.

Já o dólar de balcão fechou em forte baixa de 2,26%, aos R$ 2,5140. Em quatro dias, acumulou perdas de 3,38% e, na semana, recuo de 3,08%.

O dólar para dezembro, que encerra apenas às 18 horas, cedia no fim da tarde 2,13%, aos R$ 2,5230.

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Na renda fixa, houve forte devolução de prêmios nesta sexta-feira, 21, em especial entre os contratos com prazos mais longos, em função do exterior e da expectativa com a definição da equipe econômica de Dilma Rousseff para o segundo mandato.

No fim da tarde, em meio a notícias de que o ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy teria sido o escolhido para a Fazenda, enquanto o ex-secretário-executivo da pasta Nelson Barbosa iria para o Planejamento, os juros ampliaram as perdas, assim como o dólar ante o real.

Ao fim da sessão regular, a taxa do contrato futuro de juros para janeiro de 2015 (174.605 contratos) marcava 11,343%, ante 11,354% do ajuste de quarta-feira, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2016 (139.700 contratos) era de 12,33%, ante 12,45%.

Entre os vencimentos com prazos mais longos, o DI para janeiro de 2017 (230.730 contratos) marcava 12,24%, na mínima, ante 12,56%, e o para janeiro de 2021 (138.640 contratos) tinha taxa de 11,93%, na mínima, ante 12,43%.

Pela manhã, repercutiam no mercado as notícias vindas da China.

O país cortou as taxas de referência da economia - entre elas, a taxa de juros de empréstimo de um ano - e revelou, de forma inédita, que a primeira fase de suas reservas estratégicas de petróleo é formada por cerca de 91 milhões de barris.

As notícias foram bem recebidas e estimularam a busca por ativos de maior risco em todo o mundo, como as ações, abrindo espaço também, no Brasil, para a devolução de prêmio na curva a termo.

Favoreciam o movimento as especulações sobre a futura equipe de Dilma Rousseff.

Após a recusa de Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, em assumir o Ministério da Fazenda, os nomes sobre a mesa eram os de Nelson Barbosa e de Joaquim Levy.

À tarde, o mercado de juros futuros sofreu um repique, assim como o de câmbio. Tudo porque passaram a circular pelas mesas notícias de que Levy irá para a Fazenda e Barbosa para o Planejamento.

Como Levy agrada ao mercado, os juros foram para perto das mínimas do dia naquele momento, para depois recuperarem um pouco de terreno.

Conforme apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Levy deve ir, de fato, para a Fazenda, enquanto Barbosa deve ficar no Planejamento.

Já o senador Armando Monteiro (PTB-PE) foi convidado para ser o próximo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, deve assumir o Tesouro Nacional. O anúncio oficial dos novos ministros não sairá hoje, conforme o Planalto.

Fora do campo político, hoje foi um dia de poucos indicadores econômicos no Brasil.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que a confiança da indústria subiu 3,9% em novembro ante outubro, para 85,8 pontos, na prévia para o indicador.

Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria atingiu 83,0% em novembro, acima dos 82,0% de outubro. Esses dados, no entanto, não definiram o movimento dos DIs.

Já o dólar de balcão fechou em forte baixa de 2,26%, aos R$ 2,5140. Em quatro dias, acumulou perdas de 3,38% e, na semana, recuo de 3,08%.

O dólar para dezembro, que encerra apenas às 18 horas, cedia no fim da tarde 2,13%, aos R$ 2,5230.

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