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Juro futuro recua com atenções voltadas ao Copom

Por Denise Abarca São Paulo - O mercado futuro de juros continuou a fazer ajustes nesta terça-feira, em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central realiza a primeira etapa da reunião para decidir sobre a taxa Selic (juro básico da economia brasileira). Sem agenda de indicadores econômicos relevantes, as taxas oscilaram pouco, […]

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2011 às 15h57.

Por Denise Abarca

São Paulo - O mercado futuro de juros continuou a fazer ajustes nesta terça-feira, em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central realiza a primeira etapa da reunião para decidir sobre a taxa Selic (juro básico da economia brasileira). Sem agenda de indicadores econômicos relevantes, as taxas oscilaram pouco, mas próximo do encerramento do pregão regular na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) alguns vencimentos de depósito interfinanceiro (DI) registraram recuo das projeções. O volume de negócios foi significativo, sobretudo nos contratos futuros de DI de curto prazo, justamente os que refletem as expectativas para a política monetária de curto prazo.

Ao término da negociação normal na BM&F, o DI de abril de 2011 projetava taxa de 11,63% ao ano, de 11,62% no ajuste de ontem, com 1,4 milhão de contratos negociados hoje. O DI de julho de 2011 indicava taxa de 12,06% ao ano, ante 12,09% no ajuste ontem, com 513.395 contratos negociados. O DI de janeiro de 2012 (263.650 contratos) apontava 12,50% ao ano, de 12,54% no ajuste da véspera. O DI de janeiro de 2017 (17.625 contratos) projetava taxa de 12,35% ao ano, de 12,33% ontem e o DI de janeiro de 2021 (4.505 contratos), 12,26% ao ano, de 12,25% no ajuste de ontem.

Um dia após o governo federal detalhar os cortes do Orçamento de 2011, a presidente Dilma Rousseff anunciou reajuste de 45% na parcela relativa a filhos dos benefícios pagos pelo Bolsa Família. Segundo ela, o governo vai despender R$ 2,1 bilhões com o reajuste. Mas o mercado não se abalou com a informação e manteve o desarme das posições montadas na aposta de elevação da taxa Selic em 0,75 ponto porcentual, que ficou bastante enfraquecida nas mesas de renda fixa. Fatores como as expectativas de desaquecimento da economia após as medidas prudenciais e da área fiscal, assim como a preocupação do governo com a apreciação cambial, são apontados como sinais de que o Banco Central deve manter o atual ritmo de alta na Selic, de o,50 ponto porcentual, e estender o ciclo de ajuste, se achar necessário.

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