Juro futuro para janeiro de 2015 atinge patamar de 10%
As taxas dos DIs para janeiro de 2014 atingiram a máxima de 9%, enquanto os contratos para janeiro de 2015 bateram 10,10%, maior patamar desde o fim de março de 2012
Da Redação
Publicado em 18 de junho de 2013 às 10h29.
São Paulo - Os juros futuros explodiram na manhã desta terça-feira, 18, com dados do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) mostrando os primeiros repasses da alta do dólar para os preços no atacado.
As taxas dos DIs para janeiro de 2014 atingiram a máxima de 9%, enquanto os contratos para janeiro de 2015 bateram 10,10%, maior patamar desde o fim de março de 2012.
O IGP-M subiu 0,74% na segunda prévia de junho, bem acima da taxa de 0,01% registrada em igual leitura do mesmo indicador em maio e acima do teto do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam taxa entre 0,48% e 0,70% (mediana de 0,60%).
Os preços dos produtos agrícolas atacadistas voltaram a registrar inflação, de 1,00%, na comparação com uma deflação de 1,96% apurada na segunda prévia do mesmo índice de maio.
O vilão foi a soja em grão, que passou de uma alta de 1,94% para 9,83%, puxando a forte aceleração dos preços de matérias-primas brutas, na desagregação do IPA por estágios de produção.
"O DI só vai recuar se o BC atuar muito forte no câmbio do que fez ontem", disse um operador do mercado de juros. "Medidas fiscais também seriam importante", completa a fonte. "Esse câmbio vai colocar o BC no córner", disse outro operador.
São Paulo - Os juros futuros explodiram na manhã desta terça-feira, 18, com dados do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) mostrando os primeiros repasses da alta do dólar para os preços no atacado.
As taxas dos DIs para janeiro de 2014 atingiram a máxima de 9%, enquanto os contratos para janeiro de 2015 bateram 10,10%, maior patamar desde o fim de março de 2012.
O IGP-M subiu 0,74% na segunda prévia de junho, bem acima da taxa de 0,01% registrada em igual leitura do mesmo indicador em maio e acima do teto do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam taxa entre 0,48% e 0,70% (mediana de 0,60%).
Os preços dos produtos agrícolas atacadistas voltaram a registrar inflação, de 1,00%, na comparação com uma deflação de 1,96% apurada na segunda prévia do mesmo índice de maio.
O vilão foi a soja em grão, que passou de uma alta de 1,94% para 9,83%, puxando a forte aceleração dos preços de matérias-primas brutas, na desagregação do IPA por estágios de produção.
"O DI só vai recuar se o BC atuar muito forte no câmbio do que fez ontem", disse um operador do mercado de juros. "Medidas fiscais também seriam importante", completa a fonte. "Esse câmbio vai colocar o BC no córner", disse outro operador.