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JURO-DIs têm discreta alta após dados da indústria

SÃO PAULO, 2 de dezembro (Reuters) - As projeções de juros tinham leve alta nesta quinta-feira, após a produção industrial brasileira registrar a segunda alta seguida e dando sequência a um movimento contínuo dos últimos dias em meio a dados mais fortes de inflação. Às 10h29, o contrato de Depósito Inrterfinanceiro (DI) janeiro de 2012 […]

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2010 às 09h30.

SÃO PAULO, 2 de dezembro (Reuters) - As projeções de juros
tinham leve alta nesta quinta-feira, após a produção industrial
brasileira registrar a segunda alta seguida e dando sequência a
um movimento contínuo dos últimos dias em meio a dados mais
fortes de inflação.

Às 10h29, o contrato de Depósito Inrterfinanceiro (DI)
janeiro de 2012 projetava 12,15 por cento, contra
12,13 por cento no ajuste da véspera.

O DI janeiro de 2013 estava em 12,30 ante 12,29
por cento.

O dado de outubro contra setembro da atividade industrial
foi de avanço de 0,4 por cento, ligeiramente inferior à mediana
de previsões, de 0,6 por cento, mas o número de setembro ante
agosto foi revisto de queda para alta de 0,1 por cento
[ID:nN02134326].

"Avaliamos que se por um lado a indústria como um todo
confirmou a expectativa de retomada de crescimento no quarto
trimestre, esta se mostra a um ritmo moderado", disse Luciano
Rostagno, estrategista-chefe da CM Capital Markets.

O dado reforça a visão de que o Comitê de Política
Monetária (Copom) deve deixar a Selic estável na reunião da
semana que vem. O mercado aguarda agora mais dados sobre a
economia para ver o futuro da taxa de juro brasileira, mas a
maioria prevê alta em 2011, devido à força da demanda.

"Permanece um descompasso entre o ritmo de crescimento da
demanda e o da indústria na economia brasileira que, na nossa
visão, resulta da valorização do câmbio", acrescentou
Rostagno.

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Alexandre
Caverni)

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SÃO PAULO, 2 de dezembro (Reuters) - As projeções de juros
tinham leve alta nesta quinta-feira, após a produção industrial
brasileira registrar a segunda alta seguida e dando sequência a
um movimento contínuo dos últimos dias em meio a dados mais
fortes de inflação.

Às 10h29, o contrato de Depósito Inrterfinanceiro (DI)
janeiro de 2012 projetava 12,15 por cento, contra
12,13 por cento no ajuste da véspera.

O DI janeiro de 2013 estava em 12,30 ante 12,29
por cento.

O dado de outubro contra setembro da atividade industrial
foi de avanço de 0,4 por cento, ligeiramente inferior à mediana
de previsões, de 0,6 por cento, mas o número de setembro ante
agosto foi revisto de queda para alta de 0,1 por cento
[ID:nN02134326].

"Avaliamos que se por um lado a indústria como um todo
confirmou a expectativa de retomada de crescimento no quarto
trimestre, esta se mostra a um ritmo moderado", disse Luciano
Rostagno, estrategista-chefe da CM Capital Markets.

O dado reforça a visão de que o Comitê de Política
Monetária (Copom) deve deixar a Selic estável na reunião da
semana que vem. O mercado aguarda agora mais dados sobre a
economia para ver o futuro da taxa de juro brasileira, mas a
maioria prevê alta em 2011, devido à força da demanda.

"Permanece um descompasso entre o ritmo de crescimento da
demanda e o da indústria na economia brasileira que, na nossa
visão, resulta da valorização do câmbio", acrescentou
Rostagno.

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Alexandre
Caverni)

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