Exame Logo

Fundos chilenos de Itaú a ING sofrem com marcação a mercado

Papéis a valor de mercado são marcados quando a diferença entre o valor de negociação e o preço na data da compra dos ativos supera 0,1% do patrimônio do fundo

“Isso é um movimento de curto prazo por conta da liquidez do final do ano”, diz executivo do Itaú no Chile (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2011 às 16h48.

Santiago do Chile - A disparada das taxas de títulos de curto prazo no Chile levou gestoras de recursos como o Itaú Chile Administradora General de Fondos SA e a subsidiária do ING Groep NV a reavaliarem seus ativos e registrarem perdas em fundos mútuos que investem nos papéis.

Fundos de curto prazo de 13 administradores tiveram perdas de pelo menos 0,1 por cento ontem, segundo dados compilados pela associação do setor no Chile.

Os fundos estão seguindo as regras do país, que obriga a marcar os papéis a valor de mercado quando a diferença entre o valor de negociação e o preço na data da compra dos ativos superar 0,1 por cento do patrimônio do fundo.

A taxa intradiária de 90 dias no Chile subiu para 6,07 por cento hoje, a maior desde janeiro de 2010.

“Isso é um movimento de curto prazo por conta da liquidez do final do ano”, disse Diego Grunwald, presidente da administradora de fundos do Itaú no Chile.

“Pode ser mais intensa neste ano porque o mercado esperava que o banco central reduzisse os juros no quarto trimestre, então as pessoas se financiavam a curto prazo e, como a redução não veio, elas tiveram que se refinanciar.”

O banco central do Chile mantém o juro básico do país inalterado desde junho.

Veja também

Santiago do Chile - A disparada das taxas de títulos de curto prazo no Chile levou gestoras de recursos como o Itaú Chile Administradora General de Fondos SA e a subsidiária do ING Groep NV a reavaliarem seus ativos e registrarem perdas em fundos mútuos que investem nos papéis.

Fundos de curto prazo de 13 administradores tiveram perdas de pelo menos 0,1 por cento ontem, segundo dados compilados pela associação do setor no Chile.

Os fundos estão seguindo as regras do país, que obriga a marcar os papéis a valor de mercado quando a diferença entre o valor de negociação e o preço na data da compra dos ativos superar 0,1 por cento do patrimônio do fundo.

A taxa intradiária de 90 dias no Chile subiu para 6,07 por cento hoje, a maior desde janeiro de 2010.

“Isso é um movimento de curto prazo por conta da liquidez do final do ano”, disse Diego Grunwald, presidente da administradora de fundos do Itaú no Chile.

“Pode ser mais intensa neste ano porque o mercado esperava que o banco central reduzisse os juros no quarto trimestre, então as pessoas se financiavam a curto prazo e, como a redução não veio, elas tiveram que se refinanciar.”

O banco central do Chile mantém o juro básico do país inalterado desde junho.

Acompanhe tudo sobre:América Latinaaplicacoes-financeirasBancosChileEmpresasEmpresas brasileirasFundos de investimentofundos-de-renda-fixaItaú

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame