Isenção de IOF atrai estrangeiros para dívida em reais
O rendimento dos bônus do governo denominados em reais e com vencimento em 10 anos que são negociados no exterior caiu 111 pontos-base nos últimos dois meses
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2012 às 09h37.
Nova York/São Paulo - Investidores internacionais estão preferindo títulos brasileiros emitidos em reais no exterior aos papéis da dívida interna.
O rendimento dos bônus do governo denominados em reais e com vencimento em 10 anos que são negociados no exterior caiu 111 pontos-base nos últimos dois meses para 6,26 por cento, em comparação com uma queda de 40 pontos-base para títulos domésticos de prazo similar. Apesar da dívida interna render 338 pontos-base a mais do que os títulos da dívida externa, que é a maior diferença desde 20 de março, os papéis atraem menos interesse porque exigem o pagamento da alíquota de 6 por cento do Imposto sobre Operações Financeiras .
Bancos centrais dos Estados Unidos à China estão ampliando as medidas para estimular o crescimento, o que eleva a demanda por ações, commodities e dívida de mercados emergentes. No Brasil, o Banco Central cortou o juro básico em 4,5 pontos percentuais desde agosto, a maior redução entre países do Grupo dos 20. Os títulos da dívida externa em reais permitem que investidores aproveitem os benefícios da queda dos juros e evitem o pagamento do IOF.
“Os estrangeiros não estão no mercado local devido ao IOF alto”, disse Pablo Cisilino, que administra cerca de US$ 35 bilhões em dívida de mercados emergentes na Stone Harbor Investment Partners, em entrevista por telefone de Nova York. “As taxas estão caindo em todo o mundo. Não é só no Brasil.”
Nova York/São Paulo - Investidores internacionais estão preferindo títulos brasileiros emitidos em reais no exterior aos papéis da dívida interna.
O rendimento dos bônus do governo denominados em reais e com vencimento em 10 anos que são negociados no exterior caiu 111 pontos-base nos últimos dois meses para 6,26 por cento, em comparação com uma queda de 40 pontos-base para títulos domésticos de prazo similar. Apesar da dívida interna render 338 pontos-base a mais do que os títulos da dívida externa, que é a maior diferença desde 20 de março, os papéis atraem menos interesse porque exigem o pagamento da alíquota de 6 por cento do Imposto sobre Operações Financeiras .
Bancos centrais dos Estados Unidos à China estão ampliando as medidas para estimular o crescimento, o que eleva a demanda por ações, commodities e dívida de mercados emergentes. No Brasil, o Banco Central cortou o juro básico em 4,5 pontos percentuais desde agosto, a maior redução entre países do Grupo dos 20. Os títulos da dívida externa em reais permitem que investidores aproveitem os benefícios da queda dos juros e evitem o pagamento do IOF.
“Os estrangeiros não estão no mercado local devido ao IOF alto”, disse Pablo Cisilino, que administra cerca de US$ 35 bilhões em dívida de mercados emergentes na Stone Harbor Investment Partners, em entrevista por telefone de Nova York. “As taxas estão caindo em todo o mundo. Não é só no Brasil.”