IPO da Ourofino, o 1º do ano, movimenta R$ 418 milhões
Oferta inicial de ações da Ourofino movimentou 418 milhões de reais na bolsa brasileira. IPO foi o primeiro do ano no país, terminando período de seca
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2014 às 08h43.
São Paulo - A Ourofino, empresa do interior de São Paulo especializada na fabricação de produtos veterinários, protagonizou ontem a primeira oferta inicial de ações ( IPO , na sigla em inglês) deste ano na bolsa brasileira, encerrando um longo período de seca sem nenhum IPO.
A oferta movimentou R$ 418 milhões, com a ação fixada em R$ 27, no teto do valor inicialmente sugerido, conforme antecipado pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. Dona de um faturamento de R$ 384 milhões, a Ourofino, além de marcar o primeiro IPO de 2014, estreia o setor veterinário na Bolsa. Se o lote adicional for exercido, a oferta alcançará R$ 490 milhões. Os investidores têm 30 dias para aceitar ou não a colocação do lote.
A Ourofino, que surpreendeu o mercado ao lançar a oferta entre o primeiro e segundo turno das eleições presidenciais - período marcado por intensa volatilidade -, contou com a entrada do fundo de private equity General Atlantic, que ingressou com R$ 200 milhões, conforme consta no prospecto da oferta. O fundo fechou um acordo anterior à oferta, no qual se comprometeu a pagar R$ 26 por ação, fato que tornou o IPO menos sensível ao cenário desafiador do mercado.
Dessa forma, assim como fez com a Smiles, em uma oferta que ocorreu em 2013, considerada bem executada pelo mercado, a General Atlantic teve o papel de investidor âncora. De acordo com o prospecto da oferta, o fundo agora possui cerca de 15% da Ourofino.
Oferta
Segundo informações que constam no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a oferta primária, que foi o dinheiro que entrou no caixa da empresa, movimentou R$ 106,4 milhões, o correspondente a 3.942.307 ações ordinárias (principal e lote suplementar). Já a oferta secundária somou R$ 311,5 milhões, em 11.538.462 ações ordinárias que foram vendidas pelos sócios.
Do montante referente à oferta primária, 53% será destinado ao crescimento local e à expansão internacional e 47% irá para redução do endividamento.
Entre os acionistas vendedores está o BNDESPar, braço de participação do BNDES, que se desfez de apenas uma parcela da sua participação. Os acionistas sócios fundadores Jardel Massari e Norival Bonamichi também reduziram participação na Ourofino.
São coordenadores da oferta o JPMorgan (líder), o Banco Itaú BBA, o Banco Bradesco BBI e o BB-Banco de Investimentos.
Na fila
Segundo analistas, a lista de empresas interessadas em abrir o capital está crescendo e outras operações podem acontecer ainda neste ano. Entre elas está a Tower For You (T4U), negócio de torres de telefonia de capital israelense. A JBS Foods, unidade de aves, suínos e produtos industrializados da JBS, que teve ontem o pedido de registro inicial de companhia aberta indeferido pela CVM, deve protocolar outro pedido muito brevemente, segundo fontes.
Outras empresas que já protocolaram seus pedidos na CVM são a Ouro Verde, companhia de locação de veículos, e a Par Corretora de Seguros, unidade de distribuição do grupo Caixa Seguros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - A Ourofino, empresa do interior de São Paulo especializada na fabricação de produtos veterinários, protagonizou ontem a primeira oferta inicial de ações ( IPO , na sigla em inglês) deste ano na bolsa brasileira, encerrando um longo período de seca sem nenhum IPO.
A oferta movimentou R$ 418 milhões, com a ação fixada em R$ 27, no teto do valor inicialmente sugerido, conforme antecipado pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. Dona de um faturamento de R$ 384 milhões, a Ourofino, além de marcar o primeiro IPO de 2014, estreia o setor veterinário na Bolsa. Se o lote adicional for exercido, a oferta alcançará R$ 490 milhões. Os investidores têm 30 dias para aceitar ou não a colocação do lote.
A Ourofino, que surpreendeu o mercado ao lançar a oferta entre o primeiro e segundo turno das eleições presidenciais - período marcado por intensa volatilidade -, contou com a entrada do fundo de private equity General Atlantic, que ingressou com R$ 200 milhões, conforme consta no prospecto da oferta. O fundo fechou um acordo anterior à oferta, no qual se comprometeu a pagar R$ 26 por ação, fato que tornou o IPO menos sensível ao cenário desafiador do mercado.
Dessa forma, assim como fez com a Smiles, em uma oferta que ocorreu em 2013, considerada bem executada pelo mercado, a General Atlantic teve o papel de investidor âncora. De acordo com o prospecto da oferta, o fundo agora possui cerca de 15% da Ourofino.
Oferta
Segundo informações que constam no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a oferta primária, que foi o dinheiro que entrou no caixa da empresa, movimentou R$ 106,4 milhões, o correspondente a 3.942.307 ações ordinárias (principal e lote suplementar). Já a oferta secundária somou R$ 311,5 milhões, em 11.538.462 ações ordinárias que foram vendidas pelos sócios.
Do montante referente à oferta primária, 53% será destinado ao crescimento local e à expansão internacional e 47% irá para redução do endividamento.
Entre os acionistas vendedores está o BNDESPar, braço de participação do BNDES, que se desfez de apenas uma parcela da sua participação. Os acionistas sócios fundadores Jardel Massari e Norival Bonamichi também reduziram participação na Ourofino.
São coordenadores da oferta o JPMorgan (líder), o Banco Itaú BBA, o Banco Bradesco BBI e o BB-Banco de Investimentos.
Na fila
Segundo analistas, a lista de empresas interessadas em abrir o capital está crescendo e outras operações podem acontecer ainda neste ano. Entre elas está a Tower For You (T4U), negócio de torres de telefonia de capital israelense. A JBS Foods, unidade de aves, suínos e produtos industrializados da JBS, que teve ontem o pedido de registro inicial de companhia aberta indeferido pela CVM, deve protocolar outro pedido muito brevemente, segundo fontes.
Outras empresas que já protocolaram seus pedidos na CVM são a Ouro Verde, companhia de locação de veículos, e a Par Corretora de Seguros, unidade de distribuição do grupo Caixa Seguros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.