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IPC fica estável no Japão pela primeira vez em 25 meses

Os principais avanços foram registrados nos setores de alimentação (2,5%) e na educação, roupa e calçados, onde os preços aumentaram 1,4%

Melhores índices: os principais avanços foram registrados nos setores de alimentação (2,5%) e na educação, roupa e calçados, onde os preços aumentaram 1,4% (Kiyoshi Ota/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2015 às 06h48.

Tóquio, 28 ago (EFE).- O índice de preços ao consumidor (IPC) no Japão ficou estável em julho com relação ao mesmo mês do ano anterior, o que representa a primeira vez que o indicador se estagna após 25 altas consecutivas, informou nesta sexta-feira o governo.

O dado, que exclui os alimentos frescos por sua excessiva volatilidade, também se manteve sem mudanças quando comparado com junho.

Os principais avanços anualizados foram registrados nos setores de alimentação (2,5%) e na educação, roupa e calçados, onde os preços aumentaram 1,4% .

Por outro lado, os que mais contribuíram em baixa foram os preços da luz, da água e dos combustíveis, que caíram 4,7%, assim como o do transporte e das comunicações, com um retrocesso anualizado de 2,3%, segundo os dados divulgados pelo Ministério do Interior e de Comunicações.

A evolução dos preços em julho parece estar abaixo das previsões do Banco do Japão (Boj), e reflete o barateamento do petróleo nos últimos meses, segundo analistas japoneses.

O banco central japonês ativou em abril de 2013 um programa de estímulo monetário em massa para acabar com quase duas décadas de deflação e conseguir em 2015 uma inflação anualizada próxima a 2%.

No entanto, a aguda queda dos preços do petróleo obrigou o Boj a diminuir suas previsões em um décimo e atrasar os prazos de seu programa, razão pela qual em julho anunciou que espera uma alta do IPC de 1,9% em algum momento do próximo ano fiscal, que no Japão começa em 1º de abril de 2016.

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O dado, que exclui os alimentos frescos por sua excessiva volatilidade, também se manteve sem mudanças quando comparado com junho.

Os principais avanços anualizados foram registrados nos setores de alimentação (2,5%) e na educação, roupa e calçados, onde os preços aumentaram 1,4% .

Por outro lado, os que mais contribuíram em baixa foram os preços da luz, da água e dos combustíveis, que caíram 4,7%, assim como o do transporte e das comunicações, com um retrocesso anualizado de 2,3%, segundo os dados divulgados pelo Ministério do Interior e de Comunicações.

A evolução dos preços em julho parece estar abaixo das previsões do Banco do Japão (Boj), e reflete o barateamento do petróleo nos últimos meses, segundo analistas japoneses.

O banco central japonês ativou em abril de 2013 um programa de estímulo monetário em massa para acabar com quase duas décadas de deflação e conseguir em 2015 uma inflação anualizada próxima a 2%.

No entanto, a aguda queda dos preços do petróleo obrigou o Boj a diminuir suas previsões em um décimo e atrasar os prazos de seu programa, razão pela qual em julho anunciou que espera uma alta do IPC de 1,9% em algum momento do próximo ano fiscal, que no Japão começa em 1º de abril de 2016.

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