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Investidor vende ações e bolsas na Europa recuam

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou a sessão com perda de 0,32%, a 333,89 pontos

Bolsa de Madri: índice IBEX 35, das ações mais negociadas na capital espanhola, teve queda de 1,19%, a 10.480,50 pontos (Cristina Quicler/AFP)
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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2014 às 15h16.

São Paulo - As bolsas europeias fecharam em baixa nesta terça-feira, 8, ampliando as perdas da sessão anterior, em meio a um movimento de realização de lucros e pressionadas pelo aumento das tensões na Ucrânia.

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou a sessão com perda de 0,32%, a 333,89 pontos.

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Preocupações globais sobre o avanço recentes das ações , deflagradas pelo forte recuo do Nasdaq nas duas últimas sessões, continuaram pesando sobre os negócios na Europa.

Um ensaio de recuperação das bolsas de Nova York por volta de meio-dia (de Brasília), no entanto, acabou ajudando os principais mercados acionários europeus a reduzir perdas no final do pregão.

Os últimos desdobramentos no Leste Europeu, por sua vez, voltaram a estimular os investidores a vender ações.

Desde o fim de semana, grupos separatistas pró-Moscou vêm realizando manifestações em regiões do leste da Ucrânia, após o território sulista da Crimeia ter sido anexado pela Rússia no mês passado.

A Casa Branca, por sua vez, acusou Moscou de estar por trás da recente invasão de prédios do governo no leste ucraniano.

Por outro lado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou hoje sua projeção para o crescimento da zona do euro este ano a 1,2%, de 1,1% em janeiro. Para a economia mundial, o FMI agora prevê expansão de 3,6% em 2014, um pouco abaixo da estimativa anterior, de 3,7%.

Em Londres, o índice FTSE-100 caiu 0,49%, a 6.590,69 pontos, pressionado por seguradoras como Prudential (-1,52%) e Aviva (-0,26%), que têm mostrado tendência de queda desde que o governo britânico propôs mudanças que comprometem parte da receita do setor. A desvalorização no mercado inglês veio apesar a produção industrial do Reino Unido ter surpreendido positivamente em fevereiro.


O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, recuou 0,21%, a 9.490,79 pontos. A Südzucker tombou 20% após fazer um alerta negativa de lucro, devido às fracas condições no mercado de açúcar, e Commerzbank perdeu 3,1%, mas ThyssenKrupp subiu 1,2%. Em Paris, o índice CAC-40 apresentou desvalorização de 0,25%, a 4.424,83 pontos.

A Vivendi, controladora da GVT no Brasil, recuou 3,2% após passar várias sessões no azul como resultado da venda de sua unidade de telefonia móvel SFR.

Já os papéis do Carrefour perderam 0,53%, após a família Moulin, proprietária da loja de luxo Galeries Lafayette, anunciar a compra de uma fatia de 6,1% no varejista.

Em Madri, pesaram bancos como Bankia (-3,57%), Sabadell (-2,12%) e BBVA (-0,65%). O índice IBEX 35, das ações mais negociadas na capital espanhola, teve queda de 1,19%, a 10.480,50 pontos.

A desvalorização foi ainda maior na Bolsa de Milão, cujo índice FTSE Mib caiu 1,46%, a 21.667,05 pontos. Os destaques de baixa na Itália foram Mediaset (-4,48%) e os bancos Monte dei Paschi (-4,04%) e Intensa Sanpaolo (1,88%).

Lisboa, porém, mostrou a maior perda entre as principais bolsas europeias, com o índice PSI recuando 1,95%, a 7.465,32 pontos, diante da queda dos preços de ações do setor financeiro e de energia.

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