Intervenção do G7 impulsiona índices europeus
Investidores também observavam os bancos. O regulador bancário da União Europeia disse que uma definição mais rígida de capital ainda não foi acertada
Da Redação
Publicado em 18 de março de 2011 às 09h13.
Londres - As bolsas de valores da Europa operavam em alta nesta sexta-feira, liderada pelo setor industrial, com o G7 ajudando a acalmar o mercado sobre o desastre no Japão ao intervir para frear a valorização do iene.
Ainda há incerteza sobre a crise nuclear japonesa e as tensões no Oriente Médio e no norte da África, após a ONU ter autorizado uma ação militar na Líbia.
Às 8h38 (horário de Brasília), o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 subia 0,32 por cento, aos 1.090 pontos, tendo fechado em alta de 1,8 por cento na quinta-feira.
O setor industrial liderava os ganhos, com o índice STOXX Europe 600 da indústria subindo 1,26 por cento.
"A intervenção do G7 está acalmando os mercados, mas nós ainda precisamos de alguns dias de consolidação para pensar que o pior já passou", disse Giles Watts, diretor de ações do City Index.
O iene se depreciava mais de 3 por cento após bancos centrais do mundo terem aprovado uma intervenção coordenada no mercado de câmbio.
Os investidores também observavam os bancos. O regulador bancário da União Europeia disse que uma definição mais rígida de capital ainda não foi acertada para a segunda rodada de testes de estresse, preocupando operadores sobre quais bancos teriam capital suficiente para suportar choques econômicos.
O índice STOXX Europe 600 do setor bancário operava praticamente estável. Santander , BBVA e Barclays perdiam entre 0,8 e 1,5 por cento.
Contudo, após a série de declínios da semana nas ações, o apetite por risco do investidor melhorava, com o índice de volatilidade VDAX-NEW ampliando a queda para 8,1 por cento.