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Influenciado pelo exterior, dólar sobe

A moeda americana se ajusta à valorização registrada no exterior em meio a preocupações com uma nova crise política no governo dos EUA

Dólar: a queda de commodities, como petróleo e cobre, contribui para a correção de alta frente o real (Gary Cameron/Reuters)

Dólar: a queda de commodities, como petróleo e cobre, contribui para a correção de alta frente o real (Gary Cameron/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de agosto de 2017 às 10h17.

São Paulo - O dólar opera em alta no mercado doméstico no início desta quinta-feira, 17. A moeda americana se ajusta à valorização registrada no exterior pela manhã em meio a preocupações com uma nova crise política no governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e sinais trazidos pela ata do Banco Central Europeu, de que a inflação segue distante da meta de quase 2% do BCE, justificando a manutenção de estímulos monetários por mais tempo. A queda de commodities, como petróleo e cobre, contribui para a correção de alta frente o real.

Às 9h38, o dólar à vista subia 0,54%, aos R$ 3,1643. O dólar futuro de setembro estava em alta de 0,35%, aos R$ 3,1740. Em Nova York, o euro seguia em baixa a US$ 1,1685, de US$ 1,1770; e o dólar subia a 110,25 ienes, de 110,20 ienes no fim da tarde de quarta-feira (16). No mercado de commodities, o barril de petróleo WTI caía 0,15%, a US$ 46,64, enquanto o do Brent recuava 0,11%, a US$ 50,16.

Dois dados da economia americana foram monitorados, mas não provocaram ajustes significativos nos ativos financeiros em Nova York. O índice de atividade industrial elaborado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) da Filadélfia recuou de 19,5 em julho para 18,9 em agosto. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam 16,0.

Já os pedidos de seguro-desemprego caíram 12 mil na última semana nos Estados Unidos, de 244 mil (dado revisado) para o número sazonalmente ajustado de 232 mil na semana encerrada no dia 12. É o número mais baixo desde fevereiro deste ano e a segunda menor leitura semanal desde 1973, de acordo com o Departamento do Trabalho. Economistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam 240 mil.

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