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Bolsas dos EUA caem após rali breve com acordo para Espanha

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 1,14 por cento, para 12.411 pontos

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2012 às 19h11.

Nova York - Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em baixa nesta segunda-feira, já que o pacote de ajuda da Europa a bancos espanhóis teve pouco efeito para aliviar as preocupações de investidores com as finanças da região e a desaceleração da economia mundial.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 1,14 por cento, para 12.411 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 1,26 por cento, para 1.308 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,70 por cento, para 2.809 pontos.

O mercado teve alta no início do pregão, mas o rali foi rapidamente contido, ampliando perdas próximo ao fechamento.

Os yields (rendimentos) de títulos da dívida do governo espanhol subiram, após um resgate de até 100 bilhões de euros (125 bilhões de dólares) ao sistema bancário do país não conseguir atenuar os temores de que Madri terá de se afastar dos mercados de financiamento, forçada a buscar ajuda externa.

"Eles (espanhóis) estão se endividando cada vez mais, e não estão tomando medidas para ajudar o crescimento", disse o chefe de alocação de ativos do ING Investment Management, Paul Zemsky.

A ação do banco espanhol Santander negociada na bolsa de Nova York recuou 3,1 por cento, para 5,92 dólares. O enfraquecimento do setor financeiro da Europa acabou refletido nos EUA, onde o índice específico da área no S&P caiu 1,9 por cento e obteve a pior performance entre os setores.

O papel do Morgan Stanley, que recentemente tem funcionado como um barômetro das preocupações com a Europa devido a percepções da exposição do banco de investimentos ao risco da região, teve desvalorização de 2,5 por cento, para 13,37 dólares.

Os yields de bônus espanhóis com prazo de vencimento de dez anos fecharam em alta de 6,5 por cento, após um rali no início da sessão dissipar-se rapidamente.

Alguns investidores preocuparam-se com a chance de a nova dívida reduzir a importância de atuais credores na estrutura de capital, o que aumentaria o risco para os compradores de títulos do país.

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Nova York - Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em baixa nesta segunda-feira, já que o pacote de ajuda da Europa a bancos espanhóis teve pouco efeito para aliviar as preocupações de investidores com as finanças da região e a desaceleração da economia mundial.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 1,14 por cento, para 12.411 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 1,26 por cento, para 1.308 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,70 por cento, para 2.809 pontos.

O mercado teve alta no início do pregão, mas o rali foi rapidamente contido, ampliando perdas próximo ao fechamento.

Os yields (rendimentos) de títulos da dívida do governo espanhol subiram, após um resgate de até 100 bilhões de euros (125 bilhões de dólares) ao sistema bancário do país não conseguir atenuar os temores de que Madri terá de se afastar dos mercados de financiamento, forçada a buscar ajuda externa.

"Eles (espanhóis) estão se endividando cada vez mais, e não estão tomando medidas para ajudar o crescimento", disse o chefe de alocação de ativos do ING Investment Management, Paul Zemsky.

A ação do banco espanhol Santander negociada na bolsa de Nova York recuou 3,1 por cento, para 5,92 dólares. O enfraquecimento do setor financeiro da Europa acabou refletido nos EUA, onde o índice específico da área no S&P caiu 1,9 por cento e obteve a pior performance entre os setores.

O papel do Morgan Stanley, que recentemente tem funcionado como um barômetro das preocupações com a Europa devido a percepções da exposição do banco de investimentos ao risco da região, teve desvalorização de 2,5 por cento, para 13,37 dólares.

Os yields de bônus espanhóis com prazo de vencimento de dez anos fecharam em alta de 6,5 por cento, após um rali no início da sessão dissipar-se rapidamente.

Alguns investidores preocuparam-se com a chance de a nova dívida reduzir a importância de atuais credores na estrutura de capital, o que aumentaria o risco para os compradores de títulos do país.

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