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Índice Bovespa tem leve alta após votação final na Grécia

São Paulo - O principal índice das ações brasileiras mantinha-se estável nesta quinta-feira, com volume fraco e tendência indefinida a despeito do otimismo internacional com a aprovação das medidas fiscais em um segundo dia de votação no Parlamento da Grécia. Às 11h31, o Ibovespa subia 0,11 por cento, a 62.400 pontos. O giro do pregão […]

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2011 às 11h42.

São Paulo - O principal índice das ações brasileiras mantinha-se estável nesta quinta-feira, com volume fraco e tendência indefinida a despeito do otimismo internacional com a aprovação das medidas fiscais em um segundo dia de votação no Parlamento da Grécia.

Às 11h31, o Ibovespa subia 0,11 por cento, a 62.400 pontos. O giro do pregão era de 1,1 bilhão de reais.

O Parlamento da Grécia aprovou por 155 votos a 136 a implementação de um plano de austeridade de cinco anos, requerido por União Europeia e Fundo Monetário Internacional (FMI) para liberar ajuda financeira. Entre as ações com mais liquidez, Petrobras subia 0,98 por cento, a 23,61 reais, e Vale PNA tinha alta de 0,43 por cento, a 44,60 reais.

As ações do Pão de Açúcar subiam 0,69 por cento, a 71,49 reais, após dois dias de intensa volatilidade por causa da proposta de união com a operação brasileira do Carrefour.

Confirmando a suspeita de vários operadores, o Casino , um dos principais acionistas da varejista, informou ter elevado a participação na empresa, sendo responsável pelo volume expressivo das ações na quarta-feira. Para o banco JPMorgan, que reiterou a recomendação "underweight" (abaixo da média de mercado) para a varejista, a notícia pode explicar a alta das ações do Pão de Açúcar na véspera, que deixou os papéis "caros".

O Bank of America Merrill Lynch, no entanto, deu recomendação de compra para as ações da varejista, com preço-alvo de 92 reais, dizendo que a combinação com o Carrefour é "muito atraente para ser ignorada." "Embora esperemos oposição do Casino, que se referiu ao acordo como 'hostil' e 'ilegal', a legislação poderia superar o direito de veto que a empresa tem por contrato", escreveram os analistas Robert Ford, Melissa Byun e Marcelo Santos.

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