Mercados

Bovespa sobe por otimismo com Grécia e decisão do Copom

O giro financeiro do pregão era de R$ 3,26 bilhões

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de março de 2012 às 13h44.

São Paulo - A bolsa brasileira operava em alta nesta quinta-feira, influenciada pelo otimismo global de que a Grécia conseguirá a adesão de credores privados em sua troca de títulos de dívida, e também pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), de reduzir a taxa Selic em 0,75 ponto percentual.

Às 13h25, o Ibovespa subia 1,79 por cento, a 67.197 pontos. O giro financeiro do pregão era de 3,26 bilhões de reais. Nos mercados externos, o índice de ações europeu FTSEurofirst subia 1,51 por cento, enquanto o norte-americano Dow Jones ganhava 0,44 por cento. "Na Europa veio um indicador bom de produção industrial alemã, e a decisão do Banco Central Europeu de manter os juros inalterados.

Também tem a adesão ao pacote da dívida grega, que aparentemente vai chegar aos 75 por cento", afirmou o analista William Alvez, da XP Investimentos. A produção industrial da Alemanha superou as expectativas de alta e subiu 1,6 por cento em janeiro, enquanto o BCE manteve as taxas de juros em 1 por cento pelo terceiro mês consecutivo.

Já o diretor-gerente da associação de grandes instituições financeiras globais, IIF, Charles Dallara, afirmou nesta quinta-feira que a entidade está otimista sobre a aceitação dos investidores à renegociação de dívida da Grécia. "No cenário interno, o Copom ganhou destaque pela redução em 0,75 ponto percentual e já se espera novos cortes (dessa magnitude)", destacou o analista. "O impacto é positivo em empresas de consumo e construtoras".

Entre as construtoras, a ação da Brookfield subia 5,9 por cento, a 7,18 reais, enquanto Rossi ganhava 4,57 por cento, a 11,45 reais, e PDG Realty valorizava 4,17 por cento, a 8,00 reais. A MRV tinha alta menos intensa, de 2,09 por cento, a 15,13 reais, após reportar lucro líquido de 209 milhões de reais no quarto trimestre de 2011, alta de 37,5 por cento ano a ano.

Em consumo, destaque para Pão de Açúcar, com ganhos de 6,88 por cento, a 85,88 reais. Fora do índice, Magazine Luiza subia 3,42 por cento, a 12,39 reais. Já a ação da Fibria tinha a maior queda do Ibovespa, de 2,43 por cento, a 14,83 reais, após informar que fará uma oferta pública de ações e venderá alguns ativos florestais.

Entre as blue chips, Petrobras subia 1,38 por cento, a 24,31 reais, enquanto Vale tinha ganhos de 0,7 por cento, a 40,43 reais.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais de Mercados

Bradesco (BBDC4) divulga cronograma de pagamento de JCP para 2025

Bilionários vão apostar nestes três investimentos para aumentar fortuna em 2025

Após payroll, chances do Fed cortar juros em dezembro salta para 91%

Troca de CEO e redução de projetos: MRV dispara na bolsa com reestruturação da Resia