Exame Logo

Ibovespa sobe com mercado à espera medidas na Europa

Num pregão marcado por instabilidade, o Ibovespa fechou o dia valorizado em 0,38 por cento, a 56.291 pontos

Bovespa: o giro financeiro do pregão foi de 5,98 bilhões de reais. (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2012 às 17h44.

São Paulo - A Bovespa teve leve alta nesta quarta-feira, com investidores esperando que o Banco Central Europeu anuncie novas medidas de estímulo, após o Federal Reserve (banco central dos EUA) ter desapontado quem esperava por mais flexibilização.

Num pregão marcado por instabilidade, o Ibovespa fechou o dia valorizado em 0,38 por cento, a 56.291 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,98 bilhões de reais.

"O mercado esperava que o Fed anunciasse alguma medida positiva de estímulo à economia, mas ele não falou nada novo", disse Ariovaldo Santos, gerente de renda variável da H.Commcor.

O Federal Reserve informou nesta tarde que a recuperação econômica dos EUA perdeu fôlego, mas não o suficiente para que ofereça novos estímulos monetários --embora tenha indicado a possibilidade de mais compras de títulos.

"O movimento hoje é praticamente só giro. Todo mundo está cauteloso à espera de que se tenha alguma definição lá fora, com a reunião do BCE amanhã", acrescentou Santos.


O BCE se reúne uma semana após o presidente da instituição, Mario Draghi, ter dito que fará o necessário para salvar o euro, alimentando especulações de que o BCE poderá anunciar a compra de títulos da Espanha e Itália.

"Draghi terá que anunciar algo, porque ele falou muito. Se ele não fizer isso, o mercado vai cair bastante", disse Marcello Paixão, sócio da Principia Capital Management em São Paulo.

Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em queda de 0,25 por cento, enquanto o S&P 500 caiu 0,29 por cento. Mais cedo, o principal índice das ações europeias fechou em alta de 0,46 por cento.

Entre as blue chips domésticas, a preferencial da Petrobras subiu 1,64 por cento, a 19,82 reais. A da Vale teve alta de 0,41 por cento, a 36,55 reais. OGX subiu 1,95 por cento, a 5,76 reais.

O setor de construção subiu forte e também ajudou a sustentar o índice no campo positivo, com destaque para Rossi Residencial, que subiu 8,6 por cento, a 5,05 reais.

Em sentido oposto, Oi despencou. A ordinária caiu 7,63 por cento, a 10,89 reais, e a preferencial recuou 7,37 por cento, a 9,43 reais. A empresa de telefonia teve queda de receita e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no segundo trimestre.

Fora do índice, Arezzo avançou 2,58 por cento, a 33,00 reais. A rede de vestuário registrou lucro líquido de 25,76 milhões de reais no segundo trimestre, crescimento de 7,2 por cento sobre o mesmo período do ano passado. (Por Danielle Assalve; Edição de Aluísio Alves)

Veja também

São Paulo - A Bovespa teve leve alta nesta quarta-feira, com investidores esperando que o Banco Central Europeu anuncie novas medidas de estímulo, após o Federal Reserve (banco central dos EUA) ter desapontado quem esperava por mais flexibilização.

Num pregão marcado por instabilidade, o Ibovespa fechou o dia valorizado em 0,38 por cento, a 56.291 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,98 bilhões de reais.

"O mercado esperava que o Fed anunciasse alguma medida positiva de estímulo à economia, mas ele não falou nada novo", disse Ariovaldo Santos, gerente de renda variável da H.Commcor.

O Federal Reserve informou nesta tarde que a recuperação econômica dos EUA perdeu fôlego, mas não o suficiente para que ofereça novos estímulos monetários --embora tenha indicado a possibilidade de mais compras de títulos.

"O movimento hoje é praticamente só giro. Todo mundo está cauteloso à espera de que se tenha alguma definição lá fora, com a reunião do BCE amanhã", acrescentou Santos.


O BCE se reúne uma semana após o presidente da instituição, Mario Draghi, ter dito que fará o necessário para salvar o euro, alimentando especulações de que o BCE poderá anunciar a compra de títulos da Espanha e Itália.

"Draghi terá que anunciar algo, porque ele falou muito. Se ele não fizer isso, o mercado vai cair bastante", disse Marcello Paixão, sócio da Principia Capital Management em São Paulo.

Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em queda de 0,25 por cento, enquanto o S&P 500 caiu 0,29 por cento. Mais cedo, o principal índice das ações europeias fechou em alta de 0,46 por cento.

Entre as blue chips domésticas, a preferencial da Petrobras subiu 1,64 por cento, a 19,82 reais. A da Vale teve alta de 0,41 por cento, a 36,55 reais. OGX subiu 1,95 por cento, a 5,76 reais.

O setor de construção subiu forte e também ajudou a sustentar o índice no campo positivo, com destaque para Rossi Residencial, que subiu 8,6 por cento, a 5,05 reais.

Em sentido oposto, Oi despencou. A ordinária caiu 7,63 por cento, a 10,89 reais, e a preferencial recuou 7,37 por cento, a 9,43 reais. A empresa de telefonia teve queda de receita e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no segundo trimestre.

Fora do índice, Arezzo avançou 2,58 por cento, a 33,00 reais. A rede de vestuário registrou lucro líquido de 25,76 milhões de reais no segundo trimestre, crescimento de 7,2 por cento sobre o mesmo período do ano passado. (Por Danielle Assalve; Edição de Aluísio Alves)

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame