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Ibovespa recua mais de 1% com preocupações sobre China

Novos sinais de desaquecimento na China alimentarem a cautela entre investidores antes que o país asiático divulgue seu Produto Interno Bruto

Prédio da Bovespa, em São Paulo: às 11h30, o Ibovespa caía 1,51 por cento, a 50.818 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,6 bilhão de reais (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 12h00.

São Paulo - A Bovespa recuava mais de 1 por cento na manhã desta terça-feira, depois de novos sinais de desaquecimento na China alimentarem a cautela entre investidores antes que o país asiático divulgue seu Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre.

Às 11h30, o Ibovespa caía 1,51 por cento, a 50.818 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,6 bilhão de reais. Dados divulgados nesta terça-feira mostraram que a base monetária M2 da China cresceu 12,1 por cento no mês passado ante o ano anterior, ante expectativa em pesquisa da Reuters de 13 por cento. A taxa foi a mais fraca desde maio de 2001, de acordo com dados da Agência Nacional de Estatísticas.

Participantes do mercado temem que o avanço mais fraco do crédito acabe reduzindo o crescimento econômico da China, considerado hoje o maior fator de risco relacionado ao parceiro comercial brasileiro. O PIB do país asiático no primeiro trimestre será divulgado na noite desta terça.

"Sabemos que esse trimestre foi problemático, com a ocorrência de calotes (de bônus corporativos), e o governo não soltou o tão esperado pacote de estímulos. Então há um temor de que (o PIB) venha mais fraco", disse o estrategista da Fator Corretora, Paulo Gala.

As ações da mineradora Vale , que tem na China o principal destino de suas exportações, caíam mais de 3 por cento. As siderúrgicas Usiminas, CSN e Gerdau também recuavam.

No cenário externo, além das preocupações com a China, a tensão entre Kiev e Moscou perdurava. A Rússia declarou nesta terça que a Ucrânia está à beira de uma guerra civil, enquanto Kiev deu início, de forma muito discreta, a uma operação de repressão aos separatistas do leste. A situação no leste europeu ajudava a derrubar bolsas europeias e a levantar o dólar ante o real.

Por aqui, as ações da companhia de diagnótiscos Dasa e da empresa de insumos para o setor de construção Duratex tinham as maiores baixas do dia.

A ação da América Latina Logística (ALL) recuava, mesmo após jornais informarem que o Conselho de Administração da companhia deve aprovar nesta terça proposta de incorporação pela Rumo, subsidiária da Cosan. Por sua vez, os papéis da Embraer operavam perto da estabilidade, depois da fabricante de aeronaves divulgar um aumento de 17,2 por cento nas entregas de jatos no primeiro trimestre deste ano sobre um ano antes.

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Participantes do mercado temem que o avanço mais fraco do crédito acabe reduzindo o crescimento econômico da China, considerado hoje o maior fator de risco relacionado ao parceiro comercial brasileiro. O PIB do país asiático no primeiro trimestre será divulgado na noite desta terça.

"Sabemos que esse trimestre foi problemático, com a ocorrência de calotes (de bônus corporativos), e o governo não soltou o tão esperado pacote de estímulos. Então há um temor de que (o PIB) venha mais fraco", disse o estrategista da Fator Corretora, Paulo Gala.

As ações da mineradora Vale , que tem na China o principal destino de suas exportações, caíam mais de 3 por cento. As siderúrgicas Usiminas, CSN e Gerdau também recuavam.

No cenário externo, além das preocupações com a China, a tensão entre Kiev e Moscou perdurava. A Rússia declarou nesta terça que a Ucrânia está à beira de uma guerra civil, enquanto Kiev deu início, de forma muito discreta, a uma operação de repressão aos separatistas do leste. A situação no leste europeu ajudava a derrubar bolsas europeias e a levantar o dólar ante o real.

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A ação da América Latina Logística (ALL) recuava, mesmo após jornais informarem que o Conselho de Administração da companhia deve aprovar nesta terça proposta de incorporação pela Rumo, subsidiária da Cosan. Por sua vez, os papéis da Embraer operavam perto da estabilidade, depois da fabricante de aeronaves divulgar um aumento de 17,2 por cento nas entregas de jatos no primeiro trimestre deste ano sobre um ano antes.

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