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Ibovespa perde mais de 2% por fraqueza da economia

Ações de empresas "X" lideram perdas do Ibovespa, que fechou com 45.568 pontos

Pregão da Bovespa: giro financeiro do pregão foi de 4,66 bilhões de reais, abaixo da média (Marcel Salim/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2013 às 17h20.

São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa fechou em baixa de mais de 2 por cento nesta sexta-feira, numa sessão de fraco volume de negócios, com novos sinais de fragilidade da economia brasileira minando o apetite de investidores por ações locais.

O Ibovespa perdeu 2,27 por cento, a 45.568 pontos, após a trégua dos dois últimos pregões, pressionado pelo novo tombo das ações das empresas 'X', de Eike Batista. Os dados de fechamento são preliminares.

O giro financeiro do pregão foi de 4,66 bilhões de reais, abaixo da média. "Isso mostra que estamos num momento de grande desânimo dos investidores com a renda variável", disse o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria.

"A percepção é bem pouco animadora para o cenário para a economia brasileira e, consequentemente, para o resultado das empresas", acrescentou.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado pela manhã assustou investidores, ao mostrar que a economia brasileira teve em maio a maior retração desde 2008, pressionada pela fraqueza da produção industrial.

"É mais uma evidência do baixo crescimento que o Brasil está tendo, abaixo das projeções do mercado", disse o estrategista Luis Gustavo Pereira, da Futura Corretora, citando que o fraco IBC-Br abriu espaço para realização após o avanço da semana.

Diante de um cenário mais desafiador para a economia doméstica, estrategistas do Bank of America Merrill Lynch cortaram a estimativa para o Ibovespa no fim de 2013 para 50 mil pontos, de 65 mil pontos anteriormente.

Além de preocupações com a cena local, a expectativa pela divulgação do PIB da China na noite de domingo (horário de Brasília) também manteve investidores cautelosos. Eventuais sinais de fraqueza da segunda maior economia mundial podem minar o apetite por risco dos mercados no início da semana que vem.

Nesta sessão, ações das empresas 'X', de Eike Batista, lideravam as perdas do Ibovespa, com destaque para a petroleira OGX, que perdeu mais de 21 por cento.

Operadores atribuíram o movimento às persistentes preocupações do mercado sobre o futuro do grupo EBX. Nesta sexta-feira, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) disse que vai analisar os três poços que a OGX tem em Tubarão Azul, para estabelecer se são economicamente viáveis, e poderá retomar a área petrolífera. (Por Danielle Assalve; Edição de Aluísio Alves)

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O giro financeiro do pregão foi de 4,66 bilhões de reais, abaixo da média. "Isso mostra que estamos num momento de grande desânimo dos investidores com a renda variável", disse o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria.

"A percepção é bem pouco animadora para o cenário para a economia brasileira e, consequentemente, para o resultado das empresas", acrescentou.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado pela manhã assustou investidores, ao mostrar que a economia brasileira teve em maio a maior retração desde 2008, pressionada pela fraqueza da produção industrial.

"É mais uma evidência do baixo crescimento que o Brasil está tendo, abaixo das projeções do mercado", disse o estrategista Luis Gustavo Pereira, da Futura Corretora, citando que o fraco IBC-Br abriu espaço para realização após o avanço da semana.

Diante de um cenário mais desafiador para a economia doméstica, estrategistas do Bank of America Merrill Lynch cortaram a estimativa para o Ibovespa no fim de 2013 para 50 mil pontos, de 65 mil pontos anteriormente.

Além de preocupações com a cena local, a expectativa pela divulgação do PIB da China na noite de domingo (horário de Brasília) também manteve investidores cautelosos. Eventuais sinais de fraqueza da segunda maior economia mundial podem minar o apetite por risco dos mercados no início da semana que vem.

Nesta sessão, ações das empresas 'X', de Eike Batista, lideravam as perdas do Ibovespa, com destaque para a petroleira OGX, que perdeu mais de 21 por cento.

Operadores atribuíram o movimento às persistentes preocupações do mercado sobre o futuro do grupo EBX. Nesta sexta-feira, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) disse que vai analisar os três poços que a OGX tem em Tubarão Azul, para estabelecer se são economicamente viáveis, e poderá retomar a área petrolífera. (Por Danielle Assalve; Edição de Aluísio Alves)

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