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Ibovespa opera em baixa por bônus de Espanha e Itália

O aumento nas taxas dos títulos na Espanha e Itália fez com que os mercados externos invertessem o comportamento de alta

Às 13h23, o Ibovespa caía 1,01 por cento, a 56.291 pontos (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2011 às 13h13.

São Paulo - A bolsa brasileira operava em baixa na manhã desta quarta-feira, seguindo o comportamento dos mercados externos, após o aumento no rendimento dos bônus espanhóis e italianos. Às 13h23, o Ibovespa caía 1,01 por cento, a 56.291 pontos. O giro financeiro era de 1,5 bilhão de reais. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones perdia 0,12 por cento, enquanto na Europa, o FTSEurofirst desvalorizava 0,14 por cento.

Segundo o operador Luiz Roberto Monteiro, da corretora Renascença, o aumento nas taxas dos títulos na Espanha e Itália fez com que os mercados externos invertessem o comportamento de alta. Os yields dos bônus italianos estavam em alta de 13 pontos básicos, a 6,76 por cento, com os espanhóis em alta de 16 pontos básicos, a 5,29 por cento, tendo caído quase 100 pontos básicos na última semana e meia.

No início do dia, o mercado europeu chegou a operar em alta, assim como os índices futuros de Nova York, devido à forte demanda recebida na oferta de liquidez de três anos realizada pelo Banco Central Europeu (BCE). O operador Sandro Fernandes, da Geraldo Corrêa Corretora de Valores, lembrou que há saída de recursos externos da bolsa brasileira, contribuindo para a queda.

"A volatilidade permanece forte, e aqui acompanha os mercados externos com a saída de recursos de estrangeiros". "Mas a alta da véspera foi bem consistente", lembrou o operador, sem descartar uma realização de lucros pelos investidores. No Ibovespa, o comportamento negativo era impactado também por ações de petróleo e gás, com OGX recuando 1,1 por cento, a 13,50 reais, e a preferencial da Petrobras caindo 2,65 por cento, a 23,11 reais.


A estatal informou pela manhã que sua produção de petróleo atingiu 2,06 milhões de barris/dia em novembro, alta de 1,4 por cento ante o mesmo mês de 2010, e de 2,96 por cento em relaçào a outubro deste ano, mas ainda abaixo do recorde mensal, de 2,121 milhões de barris diários, de dezembro de 2010, e da meta para este ano, de 2,1 milhões de barris.

A preferencial da Vale também operava em baixa, de 2,10 por cento, a 37,34 reais. Entre as poucas altas, destaque para o Banco do Brasil , com ganhos de 1,7 por cento, a 23,30 reais, e a Oi , que subia 1,9 por cento, a 17,20 reais. (Por Roberta Vilas Boas; Edição de Sérgio Spagnuolo)

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São Paulo - A bolsa brasileira operava em baixa na manhã desta quarta-feira, seguindo o comportamento dos mercados externos, após o aumento no rendimento dos bônus espanhóis e italianos. Às 13h23, o Ibovespa caía 1,01 por cento, a 56.291 pontos. O giro financeiro era de 1,5 bilhão de reais. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones perdia 0,12 por cento, enquanto na Europa, o FTSEurofirst desvalorizava 0,14 por cento.

Segundo o operador Luiz Roberto Monteiro, da corretora Renascença, o aumento nas taxas dos títulos na Espanha e Itália fez com que os mercados externos invertessem o comportamento de alta. Os yields dos bônus italianos estavam em alta de 13 pontos básicos, a 6,76 por cento, com os espanhóis em alta de 16 pontos básicos, a 5,29 por cento, tendo caído quase 100 pontos básicos na última semana e meia.

No início do dia, o mercado europeu chegou a operar em alta, assim como os índices futuros de Nova York, devido à forte demanda recebida na oferta de liquidez de três anos realizada pelo Banco Central Europeu (BCE). O operador Sandro Fernandes, da Geraldo Corrêa Corretora de Valores, lembrou que há saída de recursos externos da bolsa brasileira, contribuindo para a queda.

"A volatilidade permanece forte, e aqui acompanha os mercados externos com a saída de recursos de estrangeiros". "Mas a alta da véspera foi bem consistente", lembrou o operador, sem descartar uma realização de lucros pelos investidores. No Ibovespa, o comportamento negativo era impactado também por ações de petróleo e gás, com OGX recuando 1,1 por cento, a 13,50 reais, e a preferencial da Petrobras caindo 2,65 por cento, a 23,11 reais.


A estatal informou pela manhã que sua produção de petróleo atingiu 2,06 milhões de barris/dia em novembro, alta de 1,4 por cento ante o mesmo mês de 2010, e de 2,96 por cento em relaçào a outubro deste ano, mas ainda abaixo do recorde mensal, de 2,121 milhões de barris diários, de dezembro de 2010, e da meta para este ano, de 2,1 milhões de barris.

A preferencial da Vale também operava em baixa, de 2,10 por cento, a 37,34 reais. Entre as poucas altas, destaque para o Banco do Brasil , com ganhos de 1,7 por cento, a 23,30 reais, e a Oi , que subia 1,9 por cento, a 17,20 reais. (Por Roberta Vilas Boas; Edição de Sérgio Spagnuolo)

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