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Ibovespa fecha em queda com rumores eleitorais

Índice caiu 1,85 por cento, a 52.366 pontos, enquanto o giro financeiro do pregão somou 7,3 bilhões de reais

Monitores da Bovespa: índice chegou a subir 0,92 por cento na máxima, levantado pelas ações da Petrobras e do Banco do Brasil (Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 18h17.

São Paulo - Depois de um dia de intensa volatilidade, a Bovespa fechou em baixa nesta terça-feira, diante da queda das bolsas em Wall Street e rumores de que a presidente Dilma Rousseff teria parado de cair nas intenções de voto para as eleições de outubro.

O Ibovespa caiu 1,85 por cento, a 52.366 pontos, enquanto o giro financeiro do pregão somou 7,3 bilhões de reais.

O índice chegou a subir 0,92 por cento na máxima, levantado pelas ações da Petrobras e do Banco do Brasil.

Mas ambos os ativos devolveram ganhos durante a tarde, com a preferencial da petroleira fechando em queda de 3,57 por cento, em meio a expectativa sobre pesquisa do Ibope que deve ser divulgada a partir de quinta-feira.

"Começaram a correr rumores que dizem que a pesquisa do Ibope mostraria um crescimento de 2 a 3 pontos percentuais de Dilma. Se ela aparecer crescendo, terá sido uma novidade em relação ao último mês", disse o especialista em renda variável Rogério Oliveira, da Icap Brasil.

As últimas pesquisas eleitorais divulgadas mostraram queda tanto na aprovação quando na intenção de votos na presidente, o que foi comemorado pelo mercado devido ao ceticismo sobre a condução da política econômica e à intervenção considerada excessiva em estatais.

Segundo Oliveira, a possibilidade de inversão da tendência fazia com que investidores realizassem lucros acumulados, cobrissem posições e vendessem papéis para se proteger de riscos.

No site do jornal O Globo, o colunista Ricardo Noblat afirmou nesta terça que a próxima rodada de pesquisas deve mostrar que Dilma parou de cair nas intenções de voto, entre outros motivos, segundo ele, devido ao recente programa de rádio e TV do PT.

A queda das bolsas norte-americanas, pressionadas por ações do varejo, também contribuiu para derrubar a Bovespa, segundo operadores.

Outros destaques negativos do dia foram a ação preferencial da mineradora Vale, que perdeu 2,29 por cento, e papéis das siderúrgicas Usiminas e CSN. O preço do minério de ferro na China voltou a cair, com contratos para entrega imediata retornando ao menor patamar de dois anos e meio.

No sentido oposto, o papel da BR Properties teve a maior alta, de 4 por cento, reagindo a notícia publicada no site da revista IstoÉ Dinheiro afirmando que o empresário Michael Klein estaria negociando a aquisição de 28 imóveis por cerca de 1 bilhão de reais. A empresa e a assessoria da família Klein afirmaram à Reuters que não comentariam o assunto.

A ação da fabricante de aeronaves Embraer também subiu, tendo ampliado ganhos depois do anúncio de que assinou com o governo brasileiro o primeiro contrato para produção em série do cargueiro KC-390, negócio estimado em 7,2 bilhões de reais.

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São Paulo - Depois de um dia de intensa volatilidade, a Bovespa fechou em baixa nesta terça-feira, diante da queda das bolsas em Wall Street e rumores de que a presidente Dilma Rousseff teria parado de cair nas intenções de voto para as eleições de outubro.

O Ibovespa caiu 1,85 por cento, a 52.366 pontos, enquanto o giro financeiro do pregão somou 7,3 bilhões de reais.

O índice chegou a subir 0,92 por cento na máxima, levantado pelas ações da Petrobras e do Banco do Brasil.

Mas ambos os ativos devolveram ganhos durante a tarde, com a preferencial da petroleira fechando em queda de 3,57 por cento, em meio a expectativa sobre pesquisa do Ibope que deve ser divulgada a partir de quinta-feira.

"Começaram a correr rumores que dizem que a pesquisa do Ibope mostraria um crescimento de 2 a 3 pontos percentuais de Dilma. Se ela aparecer crescendo, terá sido uma novidade em relação ao último mês", disse o especialista em renda variável Rogério Oliveira, da Icap Brasil.

As últimas pesquisas eleitorais divulgadas mostraram queda tanto na aprovação quando na intenção de votos na presidente, o que foi comemorado pelo mercado devido ao ceticismo sobre a condução da política econômica e à intervenção considerada excessiva em estatais.

Segundo Oliveira, a possibilidade de inversão da tendência fazia com que investidores realizassem lucros acumulados, cobrissem posições e vendessem papéis para se proteger de riscos.

No site do jornal O Globo, o colunista Ricardo Noblat afirmou nesta terça que a próxima rodada de pesquisas deve mostrar que Dilma parou de cair nas intenções de voto, entre outros motivos, segundo ele, devido ao recente programa de rádio e TV do PT.

A queda das bolsas norte-americanas, pressionadas por ações do varejo, também contribuiu para derrubar a Bovespa, segundo operadores.

Outros destaques negativos do dia foram a ação preferencial da mineradora Vale, que perdeu 2,29 por cento, e papéis das siderúrgicas Usiminas e CSN. O preço do minério de ferro na China voltou a cair, com contratos para entrega imediata retornando ao menor patamar de dois anos e meio.

No sentido oposto, o papel da BR Properties teve a maior alta, de 4 por cento, reagindo a notícia publicada no site da revista IstoÉ Dinheiro afirmando que o empresário Michael Klein estaria negociando a aquisição de 28 imóveis por cerca de 1 bilhão de reais. A empresa e a assessoria da família Klein afirmaram à Reuters que não comentariam o assunto.

A ação da fabricante de aeronaves Embraer também subiu, tendo ampliado ganhos depois do anúncio de que assinou com o governo brasileiro o primeiro contrato para produção em série do cargueiro KC-390, negócio estimado em 7,2 bilhões de reais.

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