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Bovespa fecha em queda de 1,4% puxado por Petrobras e bancos

Segundo profissionais do mercado, parte dos investidores preferiu aguardar por sinalizações da futura equipe econômica de Dilma

Bovespa: giro financeiro da sessão foi de R$ 5,9 bilhões, abaixo da média diária recente (Marcos Issa/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2014 às 17h26.

São Paulo - Os investidores preferiram embolsar parte dos fortes ganhos acumulados nas últimas duas sessões na Bovespa , cujo principal índice iniciou novembro no vermelho, com o mercado à espera de sinais da nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff.

O Ibovespa ainda se recuperou parcialmente já nos ajustes finais, antes de fechar em baixa de 1,25 por cento, aos 53.947 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,27 bilhões de reais, abaixo do giro médio recente, superior a 8 bilhões.

Segundo profissionais do mercado, os investidores preferiram fazer uma pausa após o salto de 7 por cento do Ibovespa nas últimas duas sessões, após a surpreendente alta de 0,25 ponto da Selic pelo Banco Central na última quarta-feira.

A expectativa é por sinais de quem serão os principais responsáveis pela gestão da economia no segundo governo Dilma, reeleita para um segundo mandato na semana passada.

"Como não veio nada hoje, a ordem foi realizar lucros", disse o assessor de investimentos da Renascença DTVM, Luiz Roberto Monteiro, para quem o giro fraco também mostrou a pouca disposição para negócios.

Prevaleceu nas operações a influência dos mercados internacionais. Com as bolsas de Nova York custando a definir rumo, os agentes centraram foco em Europa e no corporativo envolvendo empresas domésticas.

Numa ponta, Petrobras foi uma das maiores pressões negativas, em queda de 2,8 por cento, após o conselho de administração da companhia ter adiado uma reunião da sexta-feira passada, da qual se esperava o anúncio de reajuste dos combustíveis.

O encontro será retomado nesta terça-feira.

O setor de telecomunicações ficou na ponta contrária, após a notícia de que o grupo europeu Altice ofereceu comprar os ativos portugueses da Portugal Telecom da Oi, a líder de ganhos do Ibovespa.

A ação da operadora brasileira foi a líder de ganhos do Ibovespa, que chegou a ter na vice-liderança a TIM Participações, esta sendo alvo de compra da Oi, em parceria com a mexicana América Móvil e com a espanhola Telefónica, disseram fontes à Reuters na sexta-feira.

No mais, os investidores olharam para dados negativos de atividade em serviços e na indústria, na China, na Europa e nos Estados Unidos, todos decepcionantes.

O PMI da indústria dos Estados Unidos caiu em outubro ao menor nível em 3 meses.

O PMI do setor de serviços da China cresceu no mês passado no menor ritmo em nove meses, enquanto a atividade industrial na zona do euro no mesmo m6es cresceu menos do que se esperava.

"Esses dados e alguns resultados corporativos pesaram nas bolsas", afirmou José Francisco Lima Gonçalves, economista da Fator Corretora, em relatório.

Texto atualizado às 18h25min do mesmo dia para adicionar mais informações.

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São Paulo - Os investidores preferiram embolsar parte dos fortes ganhos acumulados nas últimas duas sessões na Bovespa , cujo principal índice iniciou novembro no vermelho, com o mercado à espera de sinais da nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff.

O Ibovespa ainda se recuperou parcialmente já nos ajustes finais, antes de fechar em baixa de 1,25 por cento, aos 53.947 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,27 bilhões de reais, abaixo do giro médio recente, superior a 8 bilhões.

Segundo profissionais do mercado, os investidores preferiram fazer uma pausa após o salto de 7 por cento do Ibovespa nas últimas duas sessões, após a surpreendente alta de 0,25 ponto da Selic pelo Banco Central na última quarta-feira.

A expectativa é por sinais de quem serão os principais responsáveis pela gestão da economia no segundo governo Dilma, reeleita para um segundo mandato na semana passada.

"Como não veio nada hoje, a ordem foi realizar lucros", disse o assessor de investimentos da Renascença DTVM, Luiz Roberto Monteiro, para quem o giro fraco também mostrou a pouca disposição para negócios.

Prevaleceu nas operações a influência dos mercados internacionais. Com as bolsas de Nova York custando a definir rumo, os agentes centraram foco em Europa e no corporativo envolvendo empresas domésticas.

Numa ponta, Petrobras foi uma das maiores pressões negativas, em queda de 2,8 por cento, após o conselho de administração da companhia ter adiado uma reunião da sexta-feira passada, da qual se esperava o anúncio de reajuste dos combustíveis.

O encontro será retomado nesta terça-feira.

O setor de telecomunicações ficou na ponta contrária, após a notícia de que o grupo europeu Altice ofereceu comprar os ativos portugueses da Portugal Telecom da Oi, a líder de ganhos do Ibovespa.

A ação da operadora brasileira foi a líder de ganhos do Ibovespa, que chegou a ter na vice-liderança a TIM Participações, esta sendo alvo de compra da Oi, em parceria com a mexicana América Móvil e com a espanhola Telefónica, disseram fontes à Reuters na sexta-feira.

No mais, os investidores olharam para dados negativos de atividade em serviços e na indústria, na China, na Europa e nos Estados Unidos, todos decepcionantes.

O PMI da indústria dos Estados Unidos caiu em outubro ao menor nível em 3 meses.

O PMI do setor de serviços da China cresceu no mês passado no menor ritmo em nove meses, enquanto a atividade industrial na zona do euro no mesmo m6es cresceu menos do que se esperava.

"Esses dados e alguns resultados corporativos pesaram nas bolsas", afirmou José Francisco Lima Gonçalves, economista da Fator Corretora, em relatório.

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