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Ibovespa ensaia recuperação, mas inflação preocupa

Nesta sessão, as ações preferenciais da Suzano lideravam os ganhos do índice da bolsa brasileira, com alta de 5,83%

Pregão da Bovespa (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2013 às 15h47.

São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa ensaiava uma recuperação nesta sexta-feira, apoiado na melhora do cenário externo, mas dados de inflação no Brasil divulgados mais cedo reforçaram preocupações sobre as perspectivas de crescimento do país.

Às 13h30, o Ibovespa subia 0,23 por cento, a 56.284 pontos, tentando interromper sete pregões consecutivos no vermelho. O giro financeiro da sessão era de 3,865 bilhões de reais.

A melhora acima do previsto de um índice de confiança empresarial da Alemanha ajudava a dar o tom positivo aos mercados externos nesta sexta-feira, ao reforçar sinais de sólida recuperação da maior economia europeia após um fraco desempenho no fim de 2012.

"Hoje vemos muitos papéis que caíram bastante se recuperando, mas ainda não vejo essa alta como um movimento sustentável", disse o analista Marcelo Varejão, da corretora Socopa.

"Os investidores estrangeiros ainda têm aquela percepção de que o governo perdeu a mão da inflação, o que continua a limitar mais avanços na bolsa." O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), divulgado mais cedo, surpreendeu ao registrar alta acima do esperado em fevereiro.

Nesta sessão, as ações preferenciais da Suzano lideravam os ganhos do Ibovespa, com alta de 5,83 por cento, após a companhia informar que elevará os preços da tonelada de celulose em 20 dólares a partir de março deste ano.

A notícia também puxava as ações da Fibria, maior produtora mundial de celulose de eucalipto, que tinham alta de 4 por cento na sessão.

As ações da BRF subiam 3,61 por cento, após a companhia de alimentos ter aprovado indicação do empresário Abilio Diniz para presidir o seu Conselho de Administração no biênio 2013/2015.

OGX tinha alta de 0,83 por cento, a 3,63 reais, após ter chegado a saltar quase 9 por cento na abertura do pregão, em meio à notícia publicada pelo Valor Econômico de que Eike Batista estaria negociando fatia de sua petrolífera com a Petronas, da Malásia.

No entanto, as preferenciais das blue chips Petrobras e Vale pesavam no índice, com queda de 1,1 e 1,15 por cento, respectivamente.

Segundo o gerente de renda variável da H.Commcor Corretora, Ariovaldo Santos, o mercado tem penalizado as ações da mineradora diante de expectativas de fracos resultados no quarto trimestre --o balanço da Vale será conhecido no próximo dia 27.

Em Nova York, o índice Dow Jones subia 0,39 por cento e o S&P 500 tinha alta de 0,37 por cento. Já o principal índice europeu de ações avançava 1,2 por cento.

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São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa ensaiava uma recuperação nesta sexta-feira, apoiado na melhora do cenário externo, mas dados de inflação no Brasil divulgados mais cedo reforçaram preocupações sobre as perspectivas de crescimento do país.

Às 13h30, o Ibovespa subia 0,23 por cento, a 56.284 pontos, tentando interromper sete pregões consecutivos no vermelho. O giro financeiro da sessão era de 3,865 bilhões de reais.

A melhora acima do previsto de um índice de confiança empresarial da Alemanha ajudava a dar o tom positivo aos mercados externos nesta sexta-feira, ao reforçar sinais de sólida recuperação da maior economia europeia após um fraco desempenho no fim de 2012.

"Hoje vemos muitos papéis que caíram bastante se recuperando, mas ainda não vejo essa alta como um movimento sustentável", disse o analista Marcelo Varejão, da corretora Socopa.

"Os investidores estrangeiros ainda têm aquela percepção de que o governo perdeu a mão da inflação, o que continua a limitar mais avanços na bolsa." O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), divulgado mais cedo, surpreendeu ao registrar alta acima do esperado em fevereiro.

Nesta sessão, as ações preferenciais da Suzano lideravam os ganhos do Ibovespa, com alta de 5,83 por cento, após a companhia informar que elevará os preços da tonelada de celulose em 20 dólares a partir de março deste ano.

A notícia também puxava as ações da Fibria, maior produtora mundial de celulose de eucalipto, que tinham alta de 4 por cento na sessão.

As ações da BRF subiam 3,61 por cento, após a companhia de alimentos ter aprovado indicação do empresário Abilio Diniz para presidir o seu Conselho de Administração no biênio 2013/2015.

OGX tinha alta de 0,83 por cento, a 3,63 reais, após ter chegado a saltar quase 9 por cento na abertura do pregão, em meio à notícia publicada pelo Valor Econômico de que Eike Batista estaria negociando fatia de sua petrolífera com a Petronas, da Malásia.

No entanto, as preferenciais das blue chips Petrobras e Vale pesavam no índice, com queda de 1,1 e 1,15 por cento, respectivamente.

Segundo o gerente de renda variável da H.Commcor Corretora, Ariovaldo Santos, o mercado tem penalizado as ações da mineradora diante de expectativas de fracos resultados no quarto trimestre --o balanço da Vale será conhecido no próximo dia 27.

Em Nova York, o índice Dow Jones subia 0,39 por cento e o S&P 500 tinha alta de 0,37 por cento. Já o principal índice europeu de ações avançava 1,2 por cento.

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